RECANTO CAMPOS LIMA

sábado, 3 de julho de 2010

Para o livro "Grãos de Areia"

RECANTO CAMPOS LIMA
Sábados & Molhos
AU Tohama

Sempre aos sábados, cedo da manhã, já estou próximo das labaredas do fogão a lenha. Devo conferir os tomates, pimentões, cebola, coentro e um aperitivozinho cobiçado. É dia de festas e reuniões com os amigos. Os substratos indispensáveis são verificados logo cedo. A base de cheiro e sabor, começa na cozinha. Dormindo na geladeira, de sexta para sábado, a costela mindin cortada em vinha d’alhos e uma peça de carne para os espetos. A quantidade geralmente corresponde aos tira-gostos para oito pessoas e mais as reservas. Tira-gosto preferido: costela mindin, carne do Goiás bem cosida e assada no estilo “uê..uê..uê... paisano”, velho amigo das madrugadas e restauranteur que residia em Brasília. Se o clima está meio devagar, para incentivar, peixe frito à milanesa serão bem aceitos primeiro. E mais, vivo cheiro de melão, goiaba, limão e laranja, caju, fazem parte do visual. Depois o feijão de corda supremo, carne de sol, queijo, tempero a base de cebola, coentro e leite de côco. Vez por outra a macarronada à francesa, o arroz carreteiro; codornas recheadas seguindo as dicas da Riane, minha irmã; postas de atum; lagarto paulista, baião de dois. Tudo sempre com tomates. Só o trivial, “comida caseira ”. Tudo isso, de preferência bem administrado com o zelo de quem entende da cozinha mineira, a minha paixão, dona Ilza, minha mulher.
Aos amigos e irmãos – Au bom gourmet – apreciando essas “graças”. E como diria os amigos Linard e o Figueiredo, companheiros de jornadas. "Madeira velha, queima melhor, vinho velho tem mais sabor, velhos amigos são mais leais, velhos poetas são mais geniais”. “Velhas lembranças”, como diria o Figueiredo. 0s amigos, contados nos dedos das mãos, todos são poetas geniais.
Tudo agora começa com uma sessão ”tira-gosto”, uma taça de vinho, um copo de cerveja ou uma boa cachaça. Pode pintar até um professorzinho, o nosso teacher. Primeiramente é preciso não ter mãos de plástico ou coração de menino; (nada pode escorregar ou perder) tem que ter dedicação, cabeça boa para duas coisas: na cozinha não existe preguiça nem pressa, exige-se conhecimento próprio aliado a experiência das boas gastrônomas. Exige-se disposição, interesse e conversão, isto é, tem que saber se conduzir dentro do encadeamento de operações. Se você está distante desses conceitos, afaste-se das labaredas, aqui é o lugar de quem tem o prazer de sentir-se bem, sem pressa, sem pedir, sem mandar. E em sendo bom gourmet, o prazer está em servir, como diria Tagore.
E para os amigos que desejam alcançar um point, aqui está a seleção do trivial; o extrato dos pratos preferidos da cozinha do Recanto Cunha Lima e, também, do Recanto Campos Lima. Pé na tábua e, vamos fazer a panela sorrir porque, na hora de confeccionar o que é bom, o que se perde em arenque, se ganha em badejo e, camarão que dorme, a onda leva. (essa é do Ari Cunha). Cuidado, caranguejo anda, siri, nada.

Tomates fritos ao queijo ( Para o café da manhã do Recanto Campos Lima)

4 fatias de presunto picado sadia light
2 tomates tipo cajá
½ cebola picada
½ pimentão
½ ramo de coentro
2 colheres de chá de açúcar
2 colheres de vinagre, 3 de água e 1 pitada de colorau
2 colheres de manteiga
4 fatias de queijo
4 ovos
1 pitada de orégano e sal

Preparo – porção para duas pessoas

Panela média no fogo com a manteiga. Pica-se a cebola e o pimentão; deixa fritar no óleo com manteiga. Corta-se os tomates em fatias e coloca-os em ordem na panela, juntamente com o coentro, o vinagre, os ovos e o açúcar. Deixe fritar um pouco para colocar o orégano e sal, juntamente com as fatias de queijo (pode ser a 4 queijos) por cima. Use pão italiano e sirva-se de uma boa xícara grande de café. Recolha-se a uma mesa num local ventilado e delicie-se em silêncio. Se você desejar dar uma de intelectual bem informado, faça como os franceses e italianos: não deixe de passar o seu pão no prato e boa sorte com o creem maggs super sertanejo.


Carne de panela com cerveja do Recanto Campos Lima

2 quilos de lagarto
6 fatias de bacon
1 limão
5 folhas de louro
5 dentes de alho picado, sal e pimenta do reino
2 xícaras de cerveja
1 xícara de água
2 cebolas picadas
2 tomates picados
1 molho de coentro picado.
1 colher rasa de colorau
1 pimentão
1 colher de manteiga
3 colheres de vinagre
1 colher rasa de açúcar

Preparo

Bacon, cinco dentes de alho picado, manteiga e óleo na panela. Após 15 minutos de fritura, adicione o lagarto. Após 20 minutos de fritura, colocar o pimentão e as cebolas picadas. Deixe fritar. Adicione a cerveja, água e as folhas de louro; deixe cozinhar até amaciar a carne com a panela tampada (1 hora e meia) adicione os tomates e o coentro picado, o limão, o sal, a pimenta do reino e o vinagre. Deixe cozinhar mais 5 minutos. Bom apetite. Sirva fatiado com arroz, sala de legumes com ramos de coentro, tomates caqui ou cajá.


Baião de dois do Recanto Campos Lima

2 quilos de feijão de corda
1 quilo de carne do sol cortada
10 maxixes
1 quilo de jerimum
1 molho de coentro
2 cebolas
4 dentes de alho picado
1 copo de leite de coco ralado
2 colheres de óleo
½ garrafinha de leite de coco
sal a gosto

Preparo

Feijão para cozinhar (panela e colher de pau grandes, por favor). Deixar o feijão cozinhar na água (três poções a mais de água) com óleo e alho durante uma hora. (separar). Noutra panela aferventar (em duas águas) a carne do sol cortada em pedaços. Na terceira água quente colocar a carne dentro do feijão Deixar ferver até que a carne e o feijão estejam quase no pontos. Adicionar um quilo e meio de arroz, leite de coco (meia garrafinha) sempre misturando o coentro, maxixe e o (jerimum só no final). Deixar fervendo em fogo baixo até o arroz ir secando. Sempre mexendo. Antes de desligar, adicione pedaços de queijo qualho de 2 cm e mexer uma vez mais.



Macarronada do Recanto Cunha Lima (au dente)

1 pacote de macarrão (mais espesso)
1 lata de molho de tomate
1 pacote de queijo ralado
5 tomates bem picados
1 fatia de bacon bem cortada
2 dentes de alho amassados
½ molho de cuentro bem picad
1 cebola grande bem picada
1 colher rasa de colorau
1 pimentão picado
1 colher rasa de açúcar
2 colheres de vinagre
4 ramos de manjericão
2 pitadas de orégano
umas gotas de limão

Preparo

Panela grande com água pela metade. Deixar ferver e coloque um pouco de óleo na água. Colocar o macarrão na água quente. Com uma colher grande mexer devagar para facilitar o seu amolecimento e mergulhar na água sem colar. Sempre mexendo devagar, alternando, para não unir os filetes de macarrão. Após quarenta minutos mais ou menos, examiná-lo para ver a sua consistência, de preferência “au dente”. Retire-o do fogo e separe no escorredor. Imediatamente, noutra panela, adicione a manteiga e o óleo (2 colheres de manteiga e 2 de óleo) pimentão e cebola picados, alho macerado e bacon. Fritar 20 minutos e inserir o vinagre, açúcar, sal e meio copo de água. Colocar um pouco de orégano e umas gotas de limão. Por último tomate picado – deixar ferver mais três minutos. Coloque o macarrão numa travessa grande e despeje o molho em cima do mesmo. Caprichar com queijo ralado – parmezon - juntamente com umas folhas de manjericão. Sirva-o logo que terminar. Acompanha vinho branco suave levemente gelado.

Costelas de porco/gado

4 quilos de costela cortada
1 xícara de chá de vinagre
2 colheres de mostarda
1 colher rasa de açúcar
2 colheres de manteiga e óleo
1 molho de coentro picado
1 colher de bacon picado
2 cebolas raladas
1 pimentão ralado
1 colher de chá de pimenta/reino
1 colher de chá de sal
5 dentes de alho picado
1 pimentão
1 colher de colorau

Preparo

Em uma panela grande mexer o óleo, a manteiga, o alho e o bacon. Fritar. Colocar a cebola picada com o pimentão, sal, vinagre, colorau, mostarda, açúcar e o coentro, misturar bastante. Colocar em vinha d’álhos de um dia para o outro ou começar logo com a panela no fogo. Ferver durante uma hora e acrescentar um pouco de água. Deixar ferver até amolecer a carne (guardar descolando do osso). Tirar cada pedaço e colocar em uma frigideira (guardar o molho) deixando no forno 1 hora. Retirar a frigideira de forno e despejar lentamente o molho de cozimento em cima.


Arroz de carreteiro do Recanto Campos Lima

2,30 kg carne do sol c/ pedaços de gordura
1 kg de arroz
½ molho de coentro
1 pitada de açúcar
1 cebola de manteiga
1 colher de vinagre
3 colheres de óleo
2 dentes de alho


Preparo

Panela grande no fogo. Colocar o óleo e a manteiga. Juntar a cebola e o alho deixando-os fritar uns 15 minutos. Atenção: (colocar a carne toda cortada em cubos pequenos separada em outra panela para ferver em 1 fervura – joga-se a água fora), junta-se à fritura na panela anterior e mexa até quase fritar a carne. Coloca-se o arroz lavado e seco, a pitada de açúcar, o vinagre, o coentro e acrescente bastante água. Depois de fervido, mexa tudo uma vez revirando e deixe cozinhar até a água secar. SIRVA SÓ.

Codornas recheadas do Recanto Campos Lima (à irmã Riane) - (al buro e al dente).

4 pacotes de codornas (16 codornas)
5 dentes de alho amassado
1 xícara de vinagre
1colher de sal
1 molho de coentro
2 pimentões cortados
2 cebolas picadas
3 tomates picados
½ colher de açúcar
1 xícara de água
½ colher de colorau
2 colheres de manteiga e óleo

Preparo

Panela grande com todos os temperos: as codornas, o óleo e a manteiga. Mexer bem com a mão para fixação dos condimentos. Dentro de meia hora, mexer tudo de novo. Escorrer todo líquido em outra panela, juntamente com pedaços de tomate e cebola. Colocar para ferver esses temperos com o líquido até formar uma farofa superseca. Rechear as codornas e colocá-las numa travessa para assar no forno “au gratin”. SIRVA-SE COM TINHO.


Bacalhau amigo – este é para a curtição mulher x filhos. Só tira-gosto

2 kg de bacalhau
Alho a gosto
Cebola e pimentão
Tomate e coentro
Batatas a vontade
Azeite

Preparo

Bacalhau na água por 36 horas. Escalda e recorta. Ponha todos os temperos na panela, refogando tudo na forma refratória com os temperos e colocar no forno. BOM APETITE, MAS ANTES TOME O SEU VINHO. BOA SORTE.

Postas de atum Recanto Campos Lima (au buro)

5 postas de atum
Sal grosso
Vinagre
Pimenta do reino
Alho e manteiga

Preparo

Fritar em fogo super quente com bastante óleo e manteiga.
Acompanhamentos: Tomates, água de coco, irmãos, boa cachaça e música bem nordestina, (de preferência instrumental) isto é, do Caribe pra cá. Se desejar cantar músicas de serestas vá à página dos meus recuerdos.
Boa Sorte.


Repasses:

Quando estiver entre amigos - comer e beber - comporte-se como simples “visita” – e se não estiver em sua casa – comporte-se como uma visita importante, pois todos estarão vendo as suas.
Tira-gosto de panelada – peça um prato menor à parte.
Iscas – não fique colhendo e misturando-as no prato.
Cerveja – peça um copo exclusivamente para você.
Farofa – não fique lambendo a colher dos outros.


Rapidinha do Recanto Campos Lima para visitante

1 kg de trigo
500 g de margarina com sal
1 copo d’água
Faz-se a massa e tira-se em pedaços abertos
Recheio: queijo, salsicha ou carne (ao forno quente).

E as mais belas canções que ouvi nas luaradas, nas serenatas, nas rodadas dos sítios – Essas foram guardadas cm mais zelo.
(Tão somente uma vez...)

DE SÃO PAULO

“Videmus per speculatum in aenigmate”

“Diz São Paulo em sua reflexão teológica de sabor epistemológico. Ou seja, enquanto não conhecemos a luz face a face, ou, em termos mais terrestres, enquanto a realidade nos escapa ou só nos é dado a conhecê-la por imagens invertidas, recorramos às metáforas, que estas nos salvam da ressurreição da verdade”.

Maria Juraci Maia Cavalcante
Nome do Livro: João Hippolyto de Azevedo e Sá –
O Espírito da Reforma Educacional de 1922 no Ceará.
UFC – 2000

E COMO NINGUÉM É DE FERRO, PRA FAZER TUDO ISSO NO FOGÃO DE LENHA LÁ DO RECANTO CUNHA SÓ COM MUITA MÚSICA. (som na caixa, mané)
Tão Somente Uma Vez
Augustin Lara/ Waldomiro B.Ortêncio

Tão somente uma vez,
amei na vida Tão somente uma vez,
e nunca mais Uma vez nada mais
em meus olhos
brilhou a esperança Esperança que alegra o caminho
Da cruel solidão Uma vez nunca mais,
se entrega a alma Com uma doce total renunciação... E quando esse milagre
abre as portas do amor desejado, Há alegria e festa
Que cantam, no meu coração.

MARINGÁ (Joubert de Carvalho)
Foi numa leva, Que a cabocla Maringá Ficou sendo a retirante Que mais dava o que falar. E junto dela veio alguém que suplicou Pra que nunca se esquecesse De um caboclo que ficou.
Estribilho Maringá, Maringá, Depois que tu partiste, Tudo aqui ficou tão triste, Que eu garrei a “imagina”: Maringá, Maringá, Para “havê” felicidade, É preciso que a saudade Vá “batê” noutro lugá. Maringá, Maringá, Volta aqui pro meu sertão Pra, de novo, o coração ”Dum” caboclo sussega.
Antigamente, Uma alegria sem igual Dominava aquela gente Da cidade de Pombal. Mas, veio a seca, E toda a chuva foi-se embora, Só restando, então, as águas Dos meus olhos, quando chora.

Maringá, Maringá.
MARINA
(Dorival Caymmi)

Marina, morena Marina, você se pintou...Marina, você faça tudoMas faça um favorNão pinte esse rosto que eu gostoQue eu gosto e que é só meuMarina, você já é bonitaCom o que Deus lhe deuMe aborreci, me zangueiJá não posso falarE quando eu me zango, MarinaNão sei perdoarEu já desculpei tantas coisasVocê não arranjava outra igualDesculpe, Marina, morenaMas eu estou de malDe mal com vocêDe mal com você”.

VOCÊ ABUSOU
(Antônio Carlos e Jocafi)

Você abusouTirou partido de mim, abusouTirou partido de mim, abusouTirou partido de mim, abusouMas não faz mal, é tão normal ter desamorÉ tão cafona, sofredor que eu já nem seiSe é meninice ou cafonice o meu amorSe o quadradismo dos meus versosVai de encontro aos intelectosQue não usam o coração como expressãoVocê abusouTirou partido de mim, abusouTirou partido de mim, abusouTirou partido de mim, abusouQue me perdoem se eu insisto neste temaMas não sei fazer poema ou cançãoQue fale de outra coisa que não seja o amorSe o quadradismo dos meus versosVai de encontro aos intelectosQue não usam o coração como expressãoVocê abusouTirou partido de mim, abusouTirou partido de mim, abusouTirou partido de mim, abusouMas não faz mal, é tão normal ter desamorÉ tão cafona, sofredor que eu já nem seiSe é meninice ou cafonice o meu amorSe o quadradismo dos meus versosVai de encontro aos intelectosQue não usam o coração como expressão

BARRACÃO
(Luiz Antônio – Teixeira)

Vai barracãoPendurado no morroe pedindo socorroA cidade aos seus pésVai barracãoTua voz eu escutoNão te esqueço um minutoHoje sei quem tu ésBarracão de zincoTradição do meu paísBarracão de zincoPobre é tão infelizVai barracão


EU PRECISO APRENDER A SER SÓ

Ah, se eu pudesse fazer entender
Sem teu amor eu não posso viver
Que em nós dois
O que resta sou eu
Eu assim tão só.
E eu preciso aprender a ser só
Pode dormir sem sentir seu calor
E ver que foi só um sonho e passou.
Ah! o amor
Quando é demais ao findar
Leva a paz
Me entreguei sem pensar
Que a saudade existe,
Se vem, é tão triste
Vem, meus olhos choram
A falta dos teus
E estes teus olhos que foram
Tão meus.
Por Deus entenda
Que assim eu não vivo
Eu morro pensando
No nosso amor


EU SEI QUE VOU TE AMAR
(Tom Jobim – Vinícius de Moraes)

Eu sei que vou te amar,Por toda a minha vida eu vou te amar,A cada despedida, eu vou te amar,Desesperadamente, eu sei que vou te amar.E cada verso meu seráPra te dizer, que eu sei que vou te amar,Por toda a minha vida.Eu sei que vou chorar,A cada ausência tua eu vou chorar,Mas cada volta tua há de apagarO que essa tua ausência me causou.Eu sei que vou sofrerA eterna desventura de viverÀ espera de viver ao lado teu,Por toda a minha vida.Eu sei que vou te amar,Por toda a minha vida eu vou te amar,A cada despedida, eu vou te amar,Desesperadamente, eu sei que vou te amar.E cada verso meu seráPra te dizer, que eu sei que vou te amar,Por toda a minha vida.Eu sei que vou chorar,A cada ausência tua eu vou chorar,Mas cada volta tua há de apagarO que essa tua ausência me causou.Eu sei que vou sofrerA eterna desventura de viverÀ espera de viver ao lado teu,Por toda a minha vida.

RONDA
(Inesita Barroso)

De noite eu rondo a cidadeA te procurar sem encontrarNo meio de olhares espioEm todos os baresVocê não estáVolto pra casa abatidaDesencantada da vidaO sonho alegria me dáNele você estáAi se eu tivesseQuem bem me quisesseEsse alguém me diriaDesiste, essa busca é inútilEu não desistiaPorém com perfeita paciênciaVolto a te buscarHei de encontrarBebendo com outras mulheresRolando um dadinhoJogando bilharE nesse dia entãoVai dar na primeira ediçãoCena de sangue num bar da Avenida São João.


VEM CHEGANDO A MADRUGADA
(Noel R. de Oliveira – Adil de Paula)

Vem chegando a madrugada, ôO sereno vem caindoCai, cai sereno, devagarO meu amor está dormindoDeixa dormir em pazUma noite não é nada
Não acorde meu amorSereno da madrugada!
Onde está teu olhar
Onde está teu sorriso
E aquele lugar
Eu devia, sorrir eu devia
Para meu padecer ocultar
Mas diante de tantas lembranças
Me ponho a chorar

Leva meu samba
(Ataulfo Alves)

Leva meu sambaMeu mensageiroEste recadoPara o meu amor primeiroVai dizer que ela éA razão dos meus aisNão, não posso maisEu que pensavaQue podia lhe esquecerMas qual o quêAumentou o meu sofrerFalou mais altoNo meu peito uma saudadeMas para o caso não há força de vontadeAquele sambaFoi para ver se comoviaO seu coraçãoOnde eu dizia:Vim buscar o meu perdão

Carinhoso
(João de Barro – Pixinguinha)

Meu coração,
não sei por queBate feliz
quando te vêE os meus olhos ficam sorrindoE pelas ruas vão te seguindoMas mesmo assimFoges de mimAi se tu soubesses como sou tão carinhosoE o muito, muito que te queroE como é sincero o meu amorEu sei que tu não fugirias mais de mimVem, vem, vem, vemVem sentir o calor dos lábios meus
a procura dos teusVem matar essa paixão
que me devora o coraçãoE só assim então
Serei felizBem feliz

Recuerdos de Ypacarai
(Zulema de Mirkin e Demetrio Ortiz)

En una noche tibia nos conocimosJunto al agua azul de ypacaraíTú cantabas triste por el caminoViejas melodías en guaraní.Y con el embrujo de tus cancionesIba renaciendo tu amor en míY en la noche hermosa de plenilunioDe tus blancas manos sentí el calorQue con tus caricias me dio el amor.Donde estás ahora cuñataíQue tu suave canto no llega a míDonde estás ahora mi ser te añoraCon frenesí.Todo te recuerda mi dulce amorJunto al lago azul de ypacaraíVuelve para siempre mi amor te esperaCuñataí.

CASTIGO
(Dolores Duran)

A Gente Briga,
Diz Tanta Coisa Que Não Quer Dizer
Briga Pensando Que Não Vai Sofrer
Que Não Faz Mal Se Tudo Terminar
Um Belo Dia,
A Gente Entende Que Ficou Sozinho
Vem A Vontade De Chorar Baixinho
E O Desejo Triste De Voltar
Você Se Lembra,
Foi Isso Mesmo Que Se Deu Comigo
Eu Tive Orgulho E Tenho Este Castigo,
A Vida Inteira Pra Me Arrepender
Se Eu Soubesse
Naquele Dia O Que Eu Sei Agora
Eu Não Seria Esse Ser Que Chora,
Eu Não Teria Perdido Você
NÃO DEIXE O SAMBA MORRER
(Edson – Aluísio)

Quando eu não puder pisarMais na avenidaQuando as minhas pernasNão puderem agüentarLevar meu corpoJunto com meu sambaO meu anel de bambaEntrego a quem mereça usarEu vou ficarNo meio do povo estreandoMinha escola perdendo ou ganhandoMais um carnavalAntes de me despedirDeixo ao sambista mais novoO meu pedido finalNão deixe o samba morrer...
Não deixe o samba acabar,
O morro foi feito de samba,
De samba, pra gente, sambar!!!


Do-Ré-Mi
(Fernando César)Eu sou feliz
Tendo você
Sempre a meu ladoE sonho sempre
Com você
Mesmo acordado
Saiba também
Que só você
Mora em meu coraçãoE é de você
É prá você
Esta cançãoÉ de você
Que vem a minha inspiraçãoVocê é corpo e alma

OH! Minas GeraisOh! Minas GeraisOh! Minas GeraisQuem te conheceNão esquece jamaisOh! Minas GeraisTuas Terras que são altaneirasO seu céu é do puro anilÉs bonita oh terra mineiraEsperança do nosso BrasilTua lua é a mais prateadaQue ilumina o nosso torrãoÉs formosa oh terra encantadaÉs orgulho da nossa naçãoOh! Minas GeraisOh! Minas GeraisQuem te conheceNão esquece jamaisOh! Minas GeraisTeus regatos a enfeitam de ouroOs teus nós carreiam diamantesQue faiscam estrelas de auroraEntre matas e penhas gigantesTuas Montanhas são preitos de ferroQue se erguem da pátria ao cantilNos teus ares suspiram serestasÉs altar deste imenso BrasilOh! Minas GeraisOh! Minas GeraisQuem te conheceNão esqueces jamaisOh! Minas Gerais.

A NOITE DO MEU BEM
(Dolores Duran)

Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero a paz de criança dormindo
E o abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
Quero a ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! eu quero o amor o amor mais profundo
Eu quero toda beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda ternura que eu quero lhe dar.

A Volta do Boêmio
(Nelson Gonçalves)

Boemia,
aqui me tens de regresso E suplicante te peço
a minha nova inscriçãoVoltei
pra rever os amigos que um diaEu deixei a chorar de alegria,
me acompanha o meu violãoBoemia,
sabendo que andei distanteSei que essa gente falante
vai agora ironizarEle voltou,
o boêmio voltou novamentePartiu daqui tão contente
por que razão quer voltar?Acontece
que a mulher que floriu meu caminhoDe ternura, meiguice e carinho,
sendo a vida do meu coraçãoCompreendeu
e abraçou-me dizendo a sorrirMeu amor você pode partir,
não esqueça o seu violãoVá rever
os teus rios, teus montes, cascatasVá sonhar em nova serenata
e abraçar seus amigos leaisVá embora, pois me resta o consolo e alegriaDe saber que depois da boemiaÉ de mim que você gosta mais.


AS ROSAS NÃO FALAM

Bate, outra vez
Com esperança o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim...

Volto ao jardim
Na certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim...

Queixo-me às rosas
Mas... que bobagem!
As rosas não falam,
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti!

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos,
E quem sabe sonhar os meus sonhos
Enfim!


CANÇÃO DA MULHER DEIXADA
Estava tão bonita
A mulher que outrora
Eu mandei embora
No acaso do encontro
Nos cumprimentamos eaté nos beijamos
Como vai você
Eu vou bem, obrigado
E você por onde anda
Como tem passado
Um ou dois minutos de saudade a dois
Adeus, até mais ver, logo ou depois
Por que é que mulher que gente deixa
Fica sempre mais bonita e valendo uma paixão
Por que é que a gente morre De despeito
Quando ver que não tem jeito, sequer aproximação

A VIDA CONTINUA
(Evaldo Gouveia - Jair Amorim)

Eu encontreiOntem na rua o meu amorAquele amorQue pôs em mim tanta amarguraE recordei, estando só,A ternura de outroraTempo feliz que se resumeEm lembranças agoraAlguém te amouE hão de te amarComo eu te ameiHá corações que te darãoO que te deiTu passas pela ruaE a vida continuaE em mim tambémEsta saudade sempre tua


Coruja Coruja, rá, rá, rá, ráFoi o nome que eu dei àquele alguémque passa e nem sequer olha ninguémpensando em só dar ela no lugar Coruja, rá, rá, rá, ráprocure ser alegre com alguémnão negue seu olharnem seu amor a mais ninguémassim você, feliz, só sorrirá Coruja, rá, rá, rá, ráÉ a indiferença de um brotinho encantador Coruja, rá, rá, rá, ráÉ um nome feio que nos causa até tremor Coruja, rá, rá, rá, ráAgora sei por que não olhas para mimÉ conseqüência de um orgulhosem fim, sem fim

Somos iguais Acabei de saber
Que você riu de mim
E depois perguntou
se eu vivi, se eu morri.
Já que tudo acabouEu sei lá, se você.
Quis de fato saber
Pelo sim, pelo não.
Abro meu coração
É melhor lhe dizerEu sou o mesmo que você deixou
Eu Vivo aqui onde você viveu
E existe em mim o mesmo amor
Aquele amor que nunca mais foi meuPor que viver a me humilhar assim?
Por que matar esta ilusão em mim?
Você e eu somos iguais
Não mudamos jamais.
Eu sou o mesmo que você deixou...

Mel

Ó abelha rainha faz de mimUm instrumento do seu prazerSim, e de tua glóriaPois se é noite de completa escuridãoProvo do favo de teu melCavo a direita claridade do céuE agarro o sol com a mãoÉ meio-dia, é meia-noite, é toda horaLambe olhos, torce cabelos, feiticeira vamo-nos emboraÉ meio-dia, é meia-noite, faz zumzum na testaNa janela, na fresta da telhaPela escada, pela porta, pela estrada toda a foraAnima de vida o seio da florestaO amor empresta a praia deserta zumbe na orelha, concha domarÓ abelha, boca de mel, carmin, carnuda, vermelhaÓ abelha rainha faz de mim um instrumento do seu prazer

La barca

Dicen que la distancia es el olvidopero yo no concibo esa razónporque yo seguiré siendo el cautivose los caprichos de tu corazón
Supiste esclarecer mis pensamientosme diste la verdad que yo soñéahuyentaste de mí los sufrimientosen la primera noche que te amé
Hoy mi playa se viste de amarguraporque tu barca tiene que partira cruzar otros mares de locuracuida que no naufrague en tu vivir
Cuando la luz del sol se esté apagandoy te sientas cansada de vagarpiensa que yo por ti estare esperandohasta que tu decidas regresar

EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ

Nessa minha vida agitadaJá não tenho mais tempo pra nadaJá nem posso mais pensar no amorMas veja só que mesmo assimEu estou apaixonado por você. E nem mesmo tenho jeito de falar do meu amorQue é grande simQue é tudo enfimQue existe em mimEu estou apaixonadoEu estou apaixonado por você.
E não posso mais ficarDistante assim do seu carinho


Garota de Ipanema
(Tom Jobim - Vinicius de Moraes)

Olha, que coisa mais linda Mas cheia de graça É ela menina que vem e que passa Num doce balanço A caminho do mar Moça do corpo dourado do sol de Ipanema O seu balançado é mais que um poema É a coisa mais linda que eu já vi passar! Oh! Por que estou tão sozinho? Ai! Por que tudo é tão triste? Ai! A beleza que existe A beleza que não é só minha E também passa sozinha Ah! Se ela soubesse que quando ela passa O mundo inteirinho se enche de graça E fica mais lindo Por causa do amor


Moça
(Wando)

Moça, me espere amanhã
Levo meu coração
Pronto pra te entregar
Moça
Moça , eu te prometo
Eu me viro do avesso
Só pra te abraçar
Moça
Sei que já não és pura
Teu passado é tão forte
Pode até machucar
Moça
Dobre as mangas do tempo
Jogue teu sentimento
Todo em minhas mãos
Eu quero me embolar
Nos teus cabelos
Abraçar teu corpo inteiro
Morrer de amor
De amor me perder
Eu quero , eu quero ( bis )

Nossa canção (Luiz Ayrão)

Olhe aqui, preste atençãoEssa é a nossa cançãoVou cantá-la seja onde forPara nunca esquecer o nosso amor, nosso amor
Veja bem, foi vocêA razão e o porquêDe nascer essa canção assimPois você é o amor que existe em mim
Você partiu e me deixou, nunca mais você voltouPra me tirar da solidãoE até você voltar, meu bem, eu vou cantarEssa nossa canção


Modinha
(Sérgio Bittencourt)

Olho a rosa na janelaSonho um sonho pequeninoSe eu pudesse ser menino eu roubava esta rosaE ofertava todo prosa à primeira namoradaE nesse pouco ou quase nadaEu dizia o meu amor, o meu amorOlho o sol findando lentoSonho um sonho de um adultoMinha voz na voz do vento indo em busca do teu vultoE o meu verso em pedaços só querendo o teu perdãoEu me perco nos teus passosE me encontro na cançãoAi, amor, eu vou morrer

TRISTEZA
(Haroldo Lobo e Milton Oliveira) Tristeza Por favor vai emboraA minha alma que choraEstá vendo o meu fimFez do meu coraçãoA sua moradiaJá é demais o meu penarQuero voltar aquelaVida de alegriaQuero de novo cantarla ra rara, la ra rarala ra rara, rara
Quero, de novo cantar
Que Queres Tu De Mim
(Evaldo Gouveia)
Que queres tu de mim? Que fazes junto a mimSe tudo está perdido, amor?Que mais me podes dar Se nada tens a dar Que a marca de uma nova dor Loucura reviver Inútil se querer O amor que não se tem Porque voltaste aqui Se estando junto a ti Eu sinto que estou sem ninguém Que pensas tu que eu sou Se julgas que ainda vou Pedir que não me deixes mais Não tenho que pedir Não sei o que pedir Se tudo que desejo é paz Que culpa tenho eu Se tudo se perdeu Se tu quiseste assim E então que queres tu de mim se até o pranto que chorei Se foi por ti não sei???

Eu só Quero um Xodó
(Anastácia – Dominguinhos)

Que falta eu sinto de um bemQue falta me faz um xodóMas como eu não tenho ninguémEu levo a vida assim tão sóEu só quero um amorQue acabe o meu sofrerUm xodó pra mimDo meu jeito assimQue alegre o meu viver

Naquela mesa
(Sergio Bitencourt)

Naquela mesa ele sentava sempreE me dizia sempre o que é viver melhorNaquela mesa ele contava estóriasE hoje na memória eu guardo e sei de corNaquela mesa ele juntava a genteE contava contente o que fez de manhãE nos seus olhos era tanto brilhoQue mais que seu filho, eu fiquei seu fãEu não sabia que doia tantoUma mesa no canto, uma casa e um jardimSe eu soubesse quanto dói a vidaEssa dor tão doída não doía assimAgora resta uma mesa na salaE hoje ninguém mais fala no seu bandolimNaquela mesa tá faltando eleE a saudade dele está doendo em mim
Coração de papel

Se você pensaQue meu coração é de papelNão vá pensando, pois não éEle é igualzinho ao seuE sofre como euPorque fazer chorar assimA quem lhe amaSe você pensaEm fazer chorar a quem lhe querA quem só pensa em vocêUm dia sentiráQue amar é bom demaisNão jogue amor ao léuMeu coração que não é de papelPorque fazer chorarPorque fazer sofrerUm coração que só lhe querO amor é lindo eu seiE todo eu lhe deiVocê não quis, jogou ao léuMeu coração que não é de papelNervos de Aço
Você sabe o que é ter um amor meu senhor?
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor?
Nos braços de outro qualquer
Você sabe o que é ter um amor meu senhor?
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do meu, pode ser
Há pessoas com nervos de aço
Sem sangue nas veias, e sem coração
Mas não se passando o que passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei que o que eu trago no peito
É ciúme, despeito, amizade ou horror
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte e de dor

Se acaso você chegasse
(Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins)

Se acaso você chegasseNo meu chateau e encontrasseAquela mulher que você gostouSerá que tinha coragem De trocar nossa amizadePor ela que já lhe abandonou?
Eu falo porque essa dona Já mora no meu barraco À beira de um regatoE de um bosque em florDe dia me lava a roupaDe noite me beija a bocaE assim nós vamos vivendo de amor

EU TE AMO MEU BRASIL
(Dom) As praias do Brasil ensolaradas O chão onde o país se elevou A mão de Deus abençoou Mulher que nasce aqui tem muito mais amor O céu do meu Brasil tem mais estrelas O sol do meu país mais esplendor A mão de Deus abençoou Em terras brasileiras vou plantar amor Eu te amo meu Brasil, eu te amoMeu coração é verde, amarelo, branco, azul anilEu te amo meu Brasil, eu te amoNinguém segura a juventude do Brasil

Aos Pés Da Cruz

Aos pés da Santa CruzVocê se ajoelhou E em nome de JesusUm grande amorVocê jurou Jurou mas não cumpriuFingiu e me enganouPra mim você mentiuPra Deus você pecouO coração tem razões Que a própria razão desconheceFaz promessas e jurasDepois esqueceSeguindo esse princípio Você também prometeuChegou ate a jurar um grande amorMas depois se esqueceu
Noite cheia de estrelas Noite alta, céu risonhoA quietude é quase um sonhoO luar cai sobre a mataQual uma chuva de prataDe raríssimo esplendorSó tu dormes, não escutasO teu cantorRevelando à lua airosaA história dolorosa desse amorLua...Manda a tua luz prateadaDespertar a minha amadaQuero matar meus desejosSufocá-la com os meus beijosCantoE a mulher que eu amo tanto

Máscara negra

Tanto riso! Oh! quanta alegriaMais de mil palhaços no salãoArlequim está chorando pelo amor da ColombinaNo meio da multidãoFoi bom te ver outra vezTá fazendo um anoFoi no carnaval que passouEu sou aquele pierrôQue te abraçouQue te beijou, meu amorA mesma máscara negraQue esconde o teu rostoEu quero matar a saudadeVou beijar-te agoraNão me leve a malHoje é carnaval


Maria Helena

Maria Helena és tu
A minha inspiração
Maria Helena vem
ouvir meu coraçãoNa minha melodia
Ecoa tua vozA mesma lua-cheia
Há de esperar por nósMaria Helena lembra
O tempo que passouMaria Helena
O meu amor não se acabouDas flores que guardei
Uma secouMaria Helena
és a verbena
Que murchou!...

Alguém Me Disse

Alguém me disse
que tu andas novamenteDe novo amor, nova paixão,
todo contenteConheço bem tuas promessasOutras ouvi iguais a essaEsse teu jeito de enganar
conheço bemPouco me importa
que tu beijes tantas vezesE que tu mudes de paixão
todos os mesesSe vai beijar
como eu bem seiFazer sonhar
como eu sonheiMas sem ter nunca
amor igual ao que eu te dei!

Bandeira branca
Bandeira branca, amorNão posso mais...Pela saudadeQue me invade
eu peço paz.Bandeira branca, amorNão posso mais.Pela saudadeQue me invade
eu peço paz.Saudade, mal de amor, de amorSaudade, dor que dói demaisVem, meu amorBandeira branca eu peço paz.Bandeira branca, amorNão posso mais.Pela saudadeQue me invade eu peço paz.Bandeira branca, amorNão posso mais.Pela saudadeQue me invade eu peço paz.

Sentimental Demais

Sentimental eu souEu sou demaisEu sei que sou assimPorque assim ela me fazAs músicas que euVivo a cantarTem o sabor igualPor isso é que se dizComo ele é sentimentalRomântico é sonharE eu sonho assimCantando estas cançõesPrá quem ama igual a mimE quem achar alguémComo eu acheiVerá que é naturalFicar como eu fiqueiCada vez maisSentimental

COMO VAI VOCÊ Como vai vocêEu preciso saber da sua vidaPeço alguém para me contar sobre o seu diaAnoiteceu e eu preciso só saber... Como vai vocêQue já modificou a minha vidaRazão de minha paz já esquecida Nem sei se gosto mais de mim ou de você Vem...Que a sede de te amar me faz melhorEu quero amanhecer ao seu redorPreciso tanto me fazer felizVem...Que o tempo pode afastar nós doisNão deixe tanta vida pra depois Eu só preciso saber como vai você Como vai vocêQue já modificou a minha vida Razão de minha paz já esquecidaNem sei se gosto mais de mim ou de você Vem....Que a sede de te amar me faz melhorEu quero amanhecer ao seu redorPreciso tanto me fazer felizVem...que o tempo pode afastar nós doisNão deixe tanta vida pra depoisEu só preciso saber como vai você


CAROLINA

CarolinaNos seus olhos fundosGuarda tanta dorA dor de todo esse mundoEu já lhe expliquei que não vai darSeu pranto não vai nada mudarEu já convidei para dançarÉ hora, já sei, de aproveitarLá fora, amorUma rosa nasceuTodo mundo sambouUma estrela caiuEu bem que mostrei sorrindoPela janela, ói que lindoMas Carolina não viuCarolinaNos seus olhos tristesGuarda tanto amorO amor que já não existeEu bem que avisei, vai acabarDe tudo lhe dei para aceitarMil versos cantei pra lhe agradarAgora não sei como explicarLá fora, amorUma rosa morreuUma festa acabouNosso barco partiuEu bem que mostrei a elaO tempo passou na janelaSó Carolina não viu

O trovador
Sonhei que eu era um dia um trovadorDos velhos tempos que não voltam mais Cantava assim a toda horaAs mais lindas modinhasDe meu tempo de outroraSinhá mocinha de olhar fugazSe encantava com meus versos de rapaz Qual seresteiro ou menestrel do amorA suspirar sob os balcões em florNa noite antiga do meu Rio Pelas ruas do RioEu passava a cantar novas trovas Em provas de amor ao luarE via então de um lampião de gás
Na janela a flor mais bela em tristes ais NINGUÉM É DE NINGUÉM Ninguém é de ninguémNa vida tudo passa
Ninguém é de ninguémAté quem nos abraçaNão há recordaçãoQue não tenha seu fimNinguém é de ninguémO mundo é mesmo assim...Já tive a sensaçãoQue amava com fervorJá tive a ilusãoQue tinha um grande amorTalvez alguém passouNo amor que eu sonheiE que perdi tambémE assim vi que na vidaNinguém é de ninguémNinguém.
Súplica Cearense

Oh! Deus, perdoa esse pobre coitadoQue de joelhos rezou um bocadoPedindo pra chuva cair sem pararOh! Deus, será que o senhor se zangouE só por isso o sol se arretirouFazendo cair toda chuva que háSenhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinhoPedir pra chover, mas chover de mansinhoPra ver se nascia uma planta no chãoMeu Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe, Eu acho que a culpa foiDesse pobre que nem sabe fazer oraçãoMeu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de águaE ter-lhe pedido cheinho de mágoaPro sol inclemente se arretirarDesculpe eu pedir a toda hora pra chegar o invernoDesculpe eu pedir para acabar com o infernoQue sempre queimou o meu Ceará


Eu Sem Você( Mauricio Duboc)Eu sem vocêNão importa o dia, a hora e lugarQualquer coisa é uma razão pra pensarQue não posso te esquecerEu te amo. Pelas manhãsPelas tardes, pelas noites enfimEu só faço te esperarSem você não sei ficarO meu amor é seu. Quando a primeira estrela aparecerOnde eu estiverPare um poucoPra pensar em mimPois o brilho dessa estrelaVai dizerTudo o que eu sentiTudo que sonheiPor esse amor. Ah! Meu amorSe você pudesse ver como eu estouA tristeza que comigo ficouOcupando o seu lugarEu te amo. Volta pra mimEu te queroComo sempre te quisEu preciso de vocêÉ difícil te esquecerO meu amor é seu.

Só vou gostar de quem gosta de mim

De hoje em diante vou modificarO meu modo de vidaNaquele instante que você partiuDestruiu nosso amorAgora não vou mais chorarCansei de esperar, de esperar enfimE pra começar eu só vou gostarDe quem gosta de mimNão quero com isso dizer que o amorNão é bom sentimentoA vida é tão bela quando a gente amaTem um amorPor isso é que eu vou mudarNão quero ficarChorando até o fimE pra não chorarEu só vou gostar de quem gosta de mimNão vai ser fácil, eu bem seiEu já procurei, não encontrei meu bemA vida é assim, eu falo por mimPois eu vivo sem ninguém

Boneca cobiçada Quando eu te conheciDo amor desiludidaFiz tudo e conseguiDar vida à sua vidaDois meses de venturaO nosso amor viveuDois meses com ternuraBeijei os lábios teusPorém eu já sabiaQue perto estava o fimPois tu não conseguias viver só para mimEu poderei morrer, mas os meus versos nãoMinha voz hás de ouvir ferindo o coraçãoBoneca cobiçada das noites de serenoTeu corpo não tem dono, teus lábios têm venenoSe queres que eu sofraÉ grande o teu enganoPois olha nos meus olhos
Vê que não estou chorando
Fica Comigo Esta Noite

Fica comigo esta noiteE não te arrependerásLá fora o frio é um açoiteCalor aqui tu terásTerás meus beijos de amorMinhas carícias terásFica comigo esta noiteE não te arrependerásQuero em teus braços, queridaAdormecer e sonharEsquecer que nos deixamosSem nos querermos deixarTu ouvirás o que eu digoEu ouvirei o que dizesFica comigo esta noiteE então seremos felizes.


Quizás, Quizás, Quizás
Siempre que te pregunto Que cuándo, como y dónde Tú siempre me respondes Quizás, quizás, quizás
E así pasan los dias E yo desesperando E tú, tú contestando Quizás, quizás, quizás Estás perdiendo el tiempo Pensando, pensando E tu, tu contestando
Quizás, quizás, quizás Estas perdendo el tiempo
Pensando, pensando
Por lo mas que quieras
Hasta quando, hasta quando!
E asi passam los dias e yo desesperando
E tu, tu contestando
Quizás, quizás, quizás

Sintonia

Escute essa canção
que é pra tocar no rádioNo rádio do seu coração.Você me sintoniza
e a gente então se liga nesta estaçãoAumenta o seu volume
que o ciúme não tem remédioNão tem remédio, não tem remédio não.Aumente o seu volume
que o ciúme não tem remédioNão tem remédio, não tem remédio não.Agora assim: aqui pra nós,
pelo meu nome não me chamaVocê é quem conhece mais a
voz do homem que te ama.Deixa eu penetrar na tua onda,
deixa eu me deitar na tua praia.Que é nesse vai e vem, nesse vai e vemQue a gente se dá bem
que a gente se atrapalha
Escute esta canção...
Cachaça Você pensa que cachaça é águaCachaça não é água nãoCachaça vem do alambiqueE água vem do ribeirãoPode me faltar tudo na vidaArroz, feijão e pãoPode me faltar manteigaE tudo mais não faz falta nãoPode me faltar o amorDisto até acho graçaSó não quero que me falte
A danada da cachaça.
Eu daria a minha vida
Eu daria a minha vidaPara te esquecerEu daria a minha vidaPra não mais te verEu daria a minha vidaPara te esquecerEu daria a minha vidaPra não mais te verJá não tenho nadaA não ser você comigoSei que é preciso esquecerMas não consigoEu daria a minha vidaPara te esquecerEu daria a minha vidaPra não mais te verDigo a todo mundoNunca mais vereiAqueles olhos tristesQue eu tanto ameiMas existe em mimUm coração apaixonadoQue dizSó pra mimQue eu daria a minha vidaPra você voltarQue eu daria a minha vidaPra você ficarMas existe em mimUm coração apaixonadoQue dizSó pra mimQue eu daria a minha vidaPra você voltarQue eu daria a minha vidaPra você ficar
SORRINDO PRA MIM Meu bem eu vou partirMas sem me despedirVocê vai chorarE eu não quero verQuero recordarOs seus olhos assimBrilhando de contenteBrilhando alegrementeSorrindo para mimNa minha viagem levareiComo recordação um beijo seuVocê vai ficar longe de mimMas não quero vê-la triste assimMas quando eu voltarSerei feliz entãoPosso lhe entregarO meu coraçãoMas quero encontrarOs seus olhos assimChorando na verdadeMas de felicidadeSorrindo para mim!

A Cigana

Na distância vi seu vulto desaparecer Nunca mais seu rosto eu pude ver Na distância vi seu vulto desaparecer Nunca mais seu rosto eu pude ver Uma vez você apareceu na minha vida Eu não percebi você de mim se aproximar Não sei de onde você veio e nem perguntei Talvez de alguma estrada que eu ainda não passei Seu olhar me disse tanta coisa num momento Parecia que podia ler meu pensamento E no seu sorriso mil segredos percebi Então nos seus mistérios de repente me perdi Minha mão você tomou nas mãos e conheceu Minha vida inteira e o seu encanto me envolveu Toda minha história leu nas linhas que mostrei O que estava escrito e o meu amor eu lhe entreguei Hoje você anda por lugares que eu não sei Vive nos meus sonhos e nas lembranças que guardei Disse tanta coisa quando leu a minha mãoVocê só não previu a minha solidão
Na distância vi seu vulto...

Hino Ao Amor
Se o azul do céu escurecerE a alegria na Terra fenecerNão importa, queridoViverei do nosso amor...Se tu és o sol dos dias meusSe os meus beijos sempre forem teusNão importa, querido, O amargor das dores desta vida.Um punhado de estrelasNo infinito irei buscarE a teus pés esparramarNão importa os amigos,Risos, crenças e castigosQuero apenas te adorarSe o destino, então, nos separarE distante a morte te encontrar.Não importa, querido,Porque eu morrerei, também...Quando, enfim, a vida terminarE dos sonhos nada mais restarNum milagre supremoDeus fará, no Céu, te encontrar!

Índia

Índia seus cabelos nos ombros caídosnegros como a noite que não tem luarseus lábios de rosa para mim sorrindoe a doce meiguice desse seu olharÍndia da pele morena, sua boca pequena eu quero beijarÍndia, sangue tupi, tem o cheiro da florVem, que eu quero te darTodo meu grande amorQuando eu for embora para bem distantee chegar a hora de dizer adeusFica nos meus braços só mais um instantedeixa os meus lábios se unirem aos seusÍndia levarei saudade da felicidade que você me deuÍndia, a sua imagemsempre comigo vaiDentro do meu coração, flor do meu Paraguay!

Laura

O vale em flor, a fonte, o rio cantandoO sol banhando a estrada, frases de amor Laura,-um sorriso de criançaLaura, nos cabelos uma florÓ Laura,-como é linda a vidaÓ Laura, como é grande o amorDepois, o adeus... um lenço...a estrada... a distânciaO asfalto... a noite... o bar... as taças de dorLaura, que é da rosa dos cabelosLaura, que é do vale sempre em florÓ Laura, que é do teu sorrisoÓ Laura, que é do nosso amor?...

Luzes da ribalta Vidas que se acabam a sorirLuzes que se apagam, nada maisÉ sonhar em vão tentar aos outros iludirSe o que se foi pra nósNão voltará jamaisPara que chorar o que passouLamentar perdidas ilusõesSe o ideal que sempre nos acalentouRenascerá em outros corações

Meus tempos de criança

Eu daria tudo que eu tivessePra voltar aos dias de criançaEu não sei porque a gente cresceSe não sai da gente essa lembrançaAos domingos missa na matrizDa cidadezinha onde eu nasciAi, meu Deus, eu era tão felizNo meu pequenino MiraíQue saudade da professorinhaQue me ensinou o be-a-báOnde andará MariazinhaMeu primeiro amor onde andará?Eu igual a toda meninadaQuanta travessura que eu faziaJogo de botões sobre a calçadaEu era feliz e não sabia
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NA CADÊNCIA DO SAMBA

Quero morrer numa batucada de Bamba
Na cadência bonita do Samba!
Sei que vou morrer, não sei o dia...
Levarei saudade da Maria
Sei que vou morrer não sei a hora
Levarei saudade da Aurora

Quero morrer numa batucada de Bamba
Na cadência bonita do Samba!
Mas o meu nome, não se vai
Jogar na lama
Diz o dito popular
Morre o homem fica a fama

Quero morrer numa batucada de Bamba
Na cadência bonita do Samba!




Quero Beijar-te As Mãos

Quero beijar-te as mãosMinha queridaSenta junto de mimVem, por favorÉs o maior enlevoDa minha vidaÉs o reflorir do meu amorSinto nesta ansiedadeQue minha alma invadeQue me faz sofrerA luz de um divinal quererEterna glória de viverSe tu me quiseres tantoQuanto eu que vivoPara te adorarSerá um mundo de esplendorO nosso amorAmor, nosso amor.

Última estrofe

A noite estava assim enluaradaQuando a voz já bem cansadaEu ouvi de um trovadorNos versas que vibravam de harmoniaEle em lágrimas diziaDa saudade de um amorFalava de um beijo apaixonadoDe um amor desesperadoQue tão cedo teve fimE desses gritos de tormentoEu guardei no pensamentoUma estrofe que era assim:Lua...Vinha perto a madrugadaQuando em ânsias minha amadaNos meus braços desmaiouE o beijo do pecadoSob o céu estrelado

TRAVESSIA
Quando você foi emboraFez-se noite em meu viverForte eu sou mas não tem jeito,Hoje eu tenho que chorarMinha casa não é minha,E nem é meu este lugarEstou só e não resisto,Muito tenho prá falarSolto a voz nas estradas, já não quero pararMeu caminho é de pedra,como posso sonharSonho feito de brisa, vento vem terminarVou fechar o meu pranto, vou querer me matarVou seguindo pela vida me esquecendo de vocêEu não quero mais a morte, tenho muito que viverVou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver!!!
Diz Que Fui Por Aí
Se alguém perguntar por mimDiz que fui por aíLevando o violão embaixo do braçoEm qualquer esquina eu paroEm qualquer botequim eu entroSe houver motivoÉ mais um samba que eu façoSe quiserem saber se voltoDiga que simMas só depois que a saudade se afastar de mimTenho um violão para me acompanharTenho muitos amigos, eu sou popularTenho a madrugada como companheiraA saudade me dói, o meu peito me róiEu estou na cidade, eu estou na favelaEu estou por aíSempre pensando nela


FOI DEUS

Não sei não sabe ninguémPorque canto o fado neste tom magoado de dor e de prantoE neste tormento todo o sofrimentoEu sinto que a alma cá dentro se acalma nos versos que cantoFoi Deus que deu luz aos olhosPerfumou as rosas deu ouro ao sol e prata ao luarFoi Deus que me pôs no peitoum rosário de penasQue vou desfiando e choro a cantarE pôs as estrelas no céuE fez o espaço sem fimDeu luto às andorinhasE deu-me esta voz a mimSe canto não sei o que cantoMisto de ventura saudade ternura e talvez amorMas sei que cantando sinto o mesmo quandoSe tem um desgosto e o pranto no rosto nos deixa melhorFoi Deus que deu voz ao ventoLuz ao firmamento e deu o azul às ondas do marFoi Deus que me pôs no peito um rosário de penasQue vou desfiando e choro a cantarFez poeta o rouxinolPôs no campo o alecrimDeu as flores à primaveraE deu-me esta voz a mim


Apelo

Ah, meu amor não vais emboraVê a vida como chora, vê que triste esta cançãoNão, eu te peço, não te ausentesPois a dor que agora sentes, só se esquece no perdãoAh, minha amada me perdoaPois embora ainda te doa a tristeza que causeiEu te suplico não destruas tantas coisas que são tuasPor um mal que eu já pagueiAh, minha amada, se soubessesDa tristeza que há nas precesQue a chorar te faço euSe tu soubesses num momento todo arrependimentoComo tudo entristeceuSe tu soubesses como é tristePerceber que tu partisteSem sequer dizer adeusAh, meu amor tu voltariasE de novo cairiasA chorar nos braços meus
Besame Mucho Bésame, bésame muchoComo si fuera esta la nochela última vezBésame, bésame muchoque tengo miedo a perderteperderte despuésQuiero tenerte muy cercamirarme en tus ojosverte junto a míPiensa que tal vez mañanayo ya estaré lejosmuy lejos de aquíBésame, bésame muchoComo si fuera esta la nochela última vezBésame, bésame muchoque tengo miedo a perderteperderte después
Bésame(...)
Brigas

Veja só!Que tolice nós doisBrigarmos tanto assimSe depois, vamos nós a sorrirFicar de bem no fimPara que maltratar o amor?O amor não se maltrata, nãoPara quê?Se essa gente o que querÉ ver nossa separaçãoBrigo euVocê briga tambémPor coisas tão banaisE o amorEm momentos assimMorre um pouquinho maisE, ao morrer, então é que se vêQue quem morreuFoi eu e foi vocêPois sem amorEstamos sósMorremos nós

Majestade, O Sabiá

Meus pensamentos tomam forma e viajoEu vou prá onde Deus quiserUm video tape que dentro de mimRetrata todo meu inconscienteDe maneira naturalAh! tô indo agora prá um lugar todinho meuQuero uma rede preguiçosa prá deitarEm minha volta sinfonia de pardaisCantando para a majestade, o sabiáA majestade , o sabiáTô indo agora tomar banho de cascatasQuero adentrar nas matas onde oxossi é o deusAqui eu vejo plantas lindas e cheirosasTodas me dando passagemPerfumando o corpo meuAh! tô indo agora prá um lugar todinho meuQuero uma rede preguiçosa prá deitarEm minha volta sinfonia de pardaisCantando para a majestade, o sabiáA majestade , o sabiáEsta viagem dentro de mim foi tão lindaVou voltar à realidade prá este mundo de DeusÉ que o meu eu este tão desconhecidoJamais será traído pois este mundo sou euAh! tô indo agora prá um lugar todinho meuQuero uma rede preguiçosa prá deitarEm minha volta sinfonia de pardaisCantando para a majestade, o sabiá

Nem às paredes confesso

Não queiras gostar de mimSem que eu te peça,Nem me dês nada que ao fimEu não mereçaVê se me deitas depoisCulpas no rostoEu sou sinceraPorque não queroDar-te um desgosto
[refrão:]De quem eu gostonem às paredes confessoE nem apostoQue não gosto de ninguémPodes rogarPodes chorarPodes sorrir tambémDe quem eu gostoNem às paredes confesso.
Quem sabe se te esqueciOu se te queroQuem sabe até se é por tique eu tanto espero.Se gosto ou não afinalIsso é comigo,Mesmo que pensesQue me convencesNada te digo.

Nesta Rua

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Só pra meu, só pra meu bem passar

Sonhar Contigo Sonhar contigo, por toda vidaSonhar contigo, meu amor, minha queridaViver pensando em ti somente Viver te amando ser só teu eternamente Este é o meu maior desejo Tomar tuas mãos, calar tua voz Num longo beijo E ter-te sempre, bem junto a mim
Viver te amando, ser só teu até o fim
Chiquita Bacana
Chiquita BacanaLá da MartinicaSe veste com uma cascaDe banana nanica
Não usa vestidoNão usa calçãoInverno pra ela É pleno verãoExistencialista Com toda razãoSó faz o que mandaO seu coração

Nossos momentos
Momentos são iguais àquelesEm que eu te ameiPalavras são iguais àquelasQue eu te dediqueiEu escrevi na fria areiaUm nome para amarO mar chegou, tudo apagouPalavras leva o marTeu coração praia distanteEm meu perdido olharTeu coração, mais inconstateQue a incerteza do marMeu castelo de carinhosEu nem pude terminarMomentos meus que foram teusAgora é recordar!

QUEM SABE SABE
Quem sabe, sabeConhece bemComo é gostosoGostar de alguémAi! morena Deixa eu gostar de vocêBoêmio, sabe beberBoêmio, também tem querer

Último desejo Nosso amor que eu não esqueço E que teve o seu começo numa festa de São JoãoMorre hoje sem foguete, sem retrato e sem bilheteSem luar, sem violãoPerto de você me caloTudo penso e nada falo, tenho medo de chorarNunca mais quero o seu beijoMas meu último desejo você não pode negarSe alguma pessoa amiga pedir que você lhe digaSe você me quer ou nãoDiga que você me adora, que você lamenta e choraA nossa separaçãoÀs pessoas que eu detestoDiga sempre que eu não presto, que meu lar é o botequimE que eu arruinei sua vidaQue eu não mereço a comida que você pagou pra mim


Quem é
Quem é Que lhe cobre de beijos Satisfaz seus desejos E que muito lhe quer? Quem é Que esforços não mede Quando você lhe pede Uma coisa qualquer? Quem é Que de você tem ciúmes Quem é Que lhe ouve os queixumes Quem é
Que lhe cobre de beijos...
A Noiva

Branca e radiante vai a noiva,logo a seguir o noivo amado.Quando se unirem os corações,
vão destruir ilusões.Aos pés do altar está chorando,todos dirão que é de alegria.Dentro sua alma está gritando, Ave Maria...Chorará também, ao dizer o sim,e ao beijar a Cruz, pedirá perdão.E eu sei que esquecer não poderia, se era outro amor a quem queria.Aos pés do altar está chorando,todos dirão que é de alegria.Dentro sua alma está gritando,Ave Maria...Ave Maria...
A JARDINEIRA
Ó jardineira porque estás tão tristeMas o que foi que te aconteceuFoi a camélia que caiu do galhoDeu dois suspiros e depois morreuVem jardineira vem meu amorNão fiques triste que este mundo é todo seuTu és muito mais bonita Que a camélia que morreu...

A Turma do Funil Chegou a turma do funilTodo mundo bebeMas ninguém dorme no pontoAí, aí, Ninguém dorme no pontoNós é que bebemos E eles que ficam tontosEu bebo, sem compromisso,com meu dinheiro, Ninguém tem nada com issoAonde houver garrafa, Aonde houver barril
Presente está a turma do funil
Me Dá Um Dinheiro Aí

Hei você aí
Me dá um dinheiro aíMe dá um dinheiro aíNão vai dar?Não vai dar não?Você vai ver
A grande confusãoQue vou fazer
Bebendo até cair
Me dá, me dá. me dá, (ei)
Me dá um dinheiro aí


Pó de Mico

Vem cá seu guardaBota pra fora este moçoEstá no salão brincandoCom pó de mico no bolsoFoi,foi ele simFoi ele que jogou o pó em mim

Quero Que Vá Tudo Pro Inferno

De que vale o céu azule o sol sempre a brilharse você não veme eu estou a lhe esperarsó tenho você no meu pensamentoe a sua ausência é todo meu tormentoquero que você me aqueça neste invernoe que tudo mais vá pro infernode que vale a minhaboa vida de play-boyse entro no meu carroe a solidão me dóionde quer que eu ande tudo é tão tristenão me interessa o que de mais existequero que você me aqueça neste invernoe que tudo mais vá pro infernonão suporto maisvocê longe de mimquero até morrerdo que viver assimsó quero que você me aqueça neste invernoe que tudo mais vá pro inferno

CABECINHA NO OMBRO
Encosta a tua cabecinha no meuombro e choraE conta logo a tua mágoa toda para mim!Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, que não vai emboraque não vai emboraEncosta a tua cabecinha no meu ombro e choraE conta logo a tua mágoa toda para mimQuem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, que não vai emboraporque gosta de mimAmor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinhoNão sei se a saudade fica ou se ela vai embora,se ela vai embora, se ela vai embora Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora,
se ela vai embora,porque gosta de mim

Chove lá fora
A noite está tão fria
Chove lá fora, ora
E essa saudade enjoada não vai embora
Queria compreender porque partiste
Queria que soubesses como estou triste
E a chuva continua
Mais forte ainda, inda, inda
Só Deus pode entender como é infinda
A dor de não saber
Saber lá fora, onde estás, onde estás
Com quem estás agora, agora
Yesterday

Yesterday, all my troubles
seemed so far awayNow it looks as though they're here to stayOh, I believe in yesterday
Suddenly, I'm not half the man I used to beThere's a shadow hanging over meOh, yesterday came suddenly
Why she had to goI don't know she wouldn't sayI said something wrong,now I long for yesterday
Yesterday, love was such
an easy game to playNow I need a place to hide awayOh, I believe in yesterday
Perfídia

Te ameiComo ninguém te amou, queridaDe ti o menor gesto adoreiEsquecido da própria vidaPerfídiaMandaste embora eu não esqueciDas rosas, das orquídeasDas violetas que eu dava a tiDistraída no ambiente luxuosoEm que que sempre viviasTu deixaste que murchassem minhas floresMeu bouquet de fantasiaE agoraQue adoras a quem te magoaPerdoas pelo bem que eu te fizPerdoa e serás felizDistraída no ambiente luxuosoEm que que sempre viviasTu deixaste que murchassem minhas floresMeu bouquet de fantasiaE agoraQue adoras a quem te magoaPerdoas pelo bem que eu te fizPerdoa e serás feliz



CIDADE MARAVILHOSA
Cidade maravilhosa Cheia de encantos mil Cidade maravilhosa Coração do meu Brasil Berço do samba e das lindas canções Que vivem n'alma da gente És o altar dos nossos corações Que cantam alegremente Jardim florido de amor e saudade Terra que a todos seduz Que Deus te cubra de felicidade Ninho de sonho e de luz.

Sassaricando

Sa-sassaricando!Todo mundo leva a vida no arame ...Sa-sassaricando!O brotinho... a viúva... e a madame!...Sentaram no ovo do CalomboFoi um assombro!Sassaricando...Quem não tem seu sassaricoSassarica mesmo só!Porque sem sassaricar...Esta vida é um nó!

Ela Disse-Me Assim

Ela disse-me assimTenha pena de mimVá emboraVais me prejudicar ele pode chegarEstá na horaEu não tinha motivo nenhumPara me recusarMas aos beijosCaí nos teus braçosE pedi pra ficarSabe o que se passouEle nos encontrouE agoraEla sofre somente porqueFoi fazer o que eu quisE o remorso está me torturandoPor ter feito a loucura que fizPor um simples prazerFui fazer meu amor infeliz

Estão Voltando as Flores Vê, estão voltando as floresVê, nessa manhã tão lindaVê, como é bonita a vidaVê, há esperança aindaVê, as nuvens vão passandoVê, um novo céu se abrindoVê, o sol iluminandoPor onde nós vamos indoPor onde nós vamos indo.

Gatinha manhosa

Meu bem já não precisaFalar comigo dengosa assimBriga para depoisGanhar mil carinhos de mimSe eu aumento a vozVocê faz beicinhoE chora baixinhoE diz que a emoçãoDói seu coraçãoJá não acreditoSe você chora dizendo me amarSei que na verdadeCarinhos você quer ganharUm dia gatinha manhosaEu prendo vocêNo meu coraçãoQuero ver vocêFazer manhã entãoPresa no meu coraçãoQuero ver vocêMeu bem já não precisaFalar comigo dengosa assimBriga para depoisGanhar mil carinhos de mimSe eu aumento a vozVocê faz beicinhoE chora baixinhoE diz que a emoçãoDói seu coraçãoJá não acreditoSe você chora dizendo me amarSei que na verdadeCarinhos você quer ganharUm dia gatinha manhosaEu prendo vocêNo meu coraçãoQuero ver vocêFazer manhã entãoPresa no meu coraçãoQuero ver você

Amada Amante

Esse amor demais antigoamor demais amigoque de tanto amor viveuque manteve acesa a chamada verdade de quem amaantes e depois do amore você amada amantefaz da vida um instanteser demais para nós doisesse amor sem preconceitosem saber o que é direitofaz a suas próprias leisque flutua no meu leitoque explode no meu peitoe supera o que já fezneste mundo desamantesó você amada amantefaz o mundo de nós doisamada amante

Como é Grande o Meu Amor Por Você

Eu tenho tanto pra lhe falarMas com palavras não sei dizerComo é grande o meu amor por vocêE não há nada pra compararPara poder lhe explicarComo é grande o meu amor por vocêNem mesmo o céu, nem as estrelasNem mesmo o mar e o infinitoNão é maior que o meu amorNem mais bonitoMe desespero a procurarAlguma forma de lhe falarComo é grande o meu amor por vocêNunca se esqueça nenhum segundoQue eu tenho o amor maior do mundoComo é grande o meu amor por você

ATÉ QUARTA-FEIRA

Esse ano não vai ser
igual aquele que passou. Eu não brinquei,
você também não brincou. Aquela fantasia
Que eu comprei ficou guardada E a sua também, ficou pendurada Mas esse ano tá combinado Nós vamos brincar separados
Se acaso meu bloco encontrar o seu
Não tem problema

NÃO TENHO LÁGRIMAS

Quero chorar,
não tenho lágrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer
Se eu chorasse,
Talvez desabafasse
O que sinto no peito
E não posso dizer
Só porque não sei chorar
Eu vivo triste a sofrer
Estou certo que o riso
Não tem nenhum valor
A lágrima sentida
É o retrato de uma dor
O destino assim quis
De mim se separar
Eu quero chorar não posso
Vivo a implorar

Nada além Nada alémNada além de uma ilusãoChega bemE é demais para o meu coraçãoAcreditando em tudo que o amorMentindo sempre dizE vou vivendo assim felizNa ilusão de ser felizSe o amorSó nos causa sofrimento e dorÉ melhorBem melhor a ilusão do amorEu não quero e não peçoPara o meu coração
Nada além de uma linda ilusão
Mulata assanhada

Ai, mulata assanhadaQue passa com graçaFazendo pirraçaFingindo inocenteTirando o sossego da genteAi, mulata se eu pudesseE se meu dinheiro desseEu te dava sem pensarEssa terra, este céu, este marE ela finge que não sabeQue tem feitiço no olharAi, mulata assanhada (...)Ai, meu Deus, que bom seriaSe voltasse a escravidãoEu pegava a escurinhaPrendia no meu coraçãoE depols a pretoriaÉ quem resolvia a questãoAi, mulata assanhada (...)

Negue Negue o seu amor, o seu carinhoDiga que você já me esqueceu...Pise machucando com jeitinho,Esse coração que ainda é seu...Diga que o meu pranto É covardiaMas... não esqueça Que você foi meu um diaDiga que já não me querNegue que me pertenceuQue eu mostro a boca molhadaE ainda marcada
Pelo beijo seu
A Lua é dos namorados

Todos eles estão erradosA Lua é dos namoradosLua, ó luaQuerem te passar para trásLua, ó luaQuerem te roubar a pazLua que no céu flutuaLua que nos dá luarLua, ó luaNão deixa ninguém te pisar.

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