ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA

sábado, 3 de julho de 2010

ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA

A TERRA SE MOVE – PORQUE A IGREJA FICOU INJURIADA


O mundo do homem europeu sofreu profundas transformações no período da Renascença entre os séculos XIV e XVI. Criou-se um consenso novo em relação aos múltiplos significados da vida.
O homem deixa de lado ser o centro das atenções. O egoísmo. Houve o rompimento de toda a consciência medieval em relação aos novos conceitos. Antes não se fazia muito sem consultar os advinhos e os ceus. O homem colocou em questão o mito dos “áugures” (Sacerdotes romanos que tiravam presságios através do canto e do vôo dos pássaros), (ou dos “arúspices”, que profetizavam o destino e o futuro), baseado nas misticas manifestações, nos fatos e nas evidências apresentadas. A veneração às divindades pagãs era mais forte que as estratégias da Igreja Católica.
Mas o conjunto de ocorrências fabulosas e os deuses fantásticos oferecidos ao homem, pela perfeita integração com os próprios fundamentos ideológicos da época, já não eram mais tão possíveis. E o mesmo acontecia em todas as civilizações, enfim, as conjecturas da época serviram definitivamente como exercícios e interesses dos estudiosos, no sentido de explorar as mais diferentes correntes da humanidade. A Terra deixara de ser plana com as viagens de Cristovão Colombo.
Os horizontes geográficos dimensionaram-se com o desenvolvimento da arte, da navegação e conseqüentes descobertas do caminho marítimo para as Indias, do continente americano e do circuito para dar uma volta ao mundo. As classes mais abastadas e o comércio cresceram até ultrapassar as fronteiras, deixando para trás as intrincadas concepções medievalescas das comunidades. O homem, enfim, começou a ser orientado por uma visão de mundo novo, onde houve a valorização das ciências matemáticas e físicas, a ciência mecânica, a astronômica, a geologia, a botânica, a anatomia, a fisiologia, a psicologia, a lógica, etc., onde esses conhecimentos apresentavam-se de forma mais clara e evidente.
Aristóteles foi o primeiro filósofo a identificar, separar e classificar as ciências, reconhecendo que cada uma delas tinha as suas peculiaridades. Ao filósofo de Estagira, se deve a linguagem técnica das ciências e o princípio da sua sistematização e organização. O universo aristotélico era hierarquizado, havia completa separação entre teoria e técnica. Não havia metodologia, “experimentação” ou seja, o mecanismo necessário entre a teoria e a prática. Aristóteles era amante da lógica, interessava-se mais pelos planos físicos, era detalhista, opondo-se ao seu contemporâneo, Platão, que agia no palco das idéias usando a razão. Dizia: “A Terra é imóvel e está localizada no centro do Universo”.”Nos céus, os movimentos que percebemos repetem-se de modo sempre regular como se nunca mudassem”. É bem provável que, sendo as teorias e as técnicas atividades complexas e distantes do interesse social, tenham criado um senso comum, facilitando que esse pensamento se solidificasse historicamente a ponto da própria Igreja Católica absorver esta concepção. Todas as concepções de mundo já estavam agregadas neste sentido, e assim elas faziam parte dos modos, custumes, entendimento e folclore de cada um. Admitia o pensamento grego que conquistava a transcendêcia de Deus, mas permanecia dualista. Para a Igreja não era boa investida aprofundar-se nas razões de uma evolução exacerbada; mudar o pensamento já assegurado do povo era demasiado irritante pois se distanciava dos preceitos já existentes de fé. A humanidade pensava até ter atingido a idade adulta, e quem sabe, a grandeza de novas informações, e isto poderia até dispensar até a “tutela de Deus”.
Diante dessas atitudes os eclesiásticos viram a flagrante impiedade e até os arroubos de ateísmo. E o que disse a Igreja? Reagia fortemente diante da nova ciência. Preferiam deixar que o povo acreditasse na idéia de que a terra é o centro do cosmos e de que ela é imóvel. Passaram-se 2000 anos até o surgimento, no século XVII, até a chamada revolução científica de Galileu, no curso dos anos 1589 a 1592.O mensageiro das Estrelas
Galileu foi mais ousado. Rompeu com a filosofia do grego Aristóteles, (384-332 a.C.). Interessou-se-se pela física e matemática, aperfeiçoou a luneta e usou-a de modo extraordinário a ponto de tentar conseguir tirar a importância do homem como centro do universo maculando a perfeição dos ceus.
A Igreja tudo fazia na tentativa de reconhecimento do geocentrismo, a chave da Escolástica e da doutrina cristã da época.
O medo de ir para o inferno
Se os fieis da Igreja não colaborassem era assustador. Ainda mais com a presença de Galileu afrontando com a idéia de que a Terra estava no centro do mundo e que Deus os tinha escolhido para mudar o Mundo. Só que a Igreja tinha poderes e logo providenciou silenciar as idéias de Galileu. Era preciso condenar Galileu à fogueira, diziam. Assim está na Bíblia:”Então Josué falou ao Senhor, na frente dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu lua, no vale de Ajalon. E o sol se deteve e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. O sol se deteve no meio do céu e não se apressou em se pôr durante quase um dia inteiro”. O texto é claro. Se o sol parou é porque ele é que dava uma volta em torno da Terra em cada 24 horas. Se o dia fosse produzido pela rotação da Terra, Josué teria mandado a Terra parar. Para não desmentir a Josué, a Igreja preferiu condenar Galileu. Somente 350 anos depois a Igreja pediu desculpas dizendo que o heliocentrismo estava cientificamente comprovado. (Toda observação científica incontestável foi condenada porque Josué (Josué 10: 12-15) precisou que o sol parasse. Galileu disse que o sol era o centro do Universo e que os demais planetas giravam em torno dele, só que na Bíblia estava escrito o contrário; daí a condenação de Galileu e todos que acreditavam no heliocentrismo.
A religião sofreu abalos profundos quando cada vez mais questionava a possibilidade de fundamentá-la racionalmente através da estrutura conceitual pretendente, isto é, aristotélica, tal como a escolástica havia estabelecido, ou seja, com os padrões naturais do geocentrismo.Galileu questiona a física aristotélica e o sistema geocêntrico, lhe valendo sérias dificuldades com a Igreja, de quem até recebeu advertência formal no período da Inquisição, uma vez que as suas teorias sobre o heliocentrismo estavam sendo apresentadas. Isto é, os estudos sobre o movimento da Terra e o sistema heliocêntrico iniciado por Copérnico em tempos anteriores a Aristóteles. Galileu, ao publicar as primeiras partes do livro “Diálogo sobre os dois maiores sistemas do Mundo”, o qual gerou forte polêmica, recebe uma ordem para se apresentar em Roma. No colégio dos Cardeais a congregação tinha poderes excepcionais para extirpar qualquer “perversidade herética”; nenhum título poderia proteger culpado.
Galileu foi acusado pelo Santo Ofício, mas livrou-se da pena maior renegando a sua certeza de que a Terra não estava imóvel no espaço. No tribunal teve de pronunciar a frase “abjuro, maldigo e detesto os citados erros e heresias”, valendo-lhe apenas, por causa disso, a prisão domiciliar perpétua. Velho e quase cego foi recolhido onde revalidou como pôde as suas pesquisas.
Nesta mesma época, com a intenção de conservar a pureza da fé e garantir o rigor da doutrina, a Igreja católica perseguiu, torturou e matou, sem recurso de defesa, divergentes de suas opiniões, judeus, prostitutas e homossexuais ou simples acusados de heresia, naquele que foi o maior dos desvios do espírito cristão, a Santa Inquisição.
Inimigo de Galileu: a irreverência. Foi preso e condenado mas recebeu pena leve para os padrões da época.
A emergente reforma da Igreja Protestante x Católica (A evitar protestos mútuos), acolhe neste momento a inusitada questão de Galileu e os seus ensinamentos, contrariando o ensino de séculos envolvendo situações místicas. A revalorização do humano e da vida natural e presente inclui o interesse pela natureza: o que era visto antes como mero local de tentações para uma alma que aspirasse a recompensas noutro mundo, torna-se objeto de conhecimento científico.
As transformações só ocorreram após a inclinação da ordem espiritual, social e econômica estruturada há séculos na vida européia. Os setores tradicionais reagiram veementemente, por isso mesmo foram levadas à morte milhares de pessoas. A Santa Inquisição, também conhecida como Santo Ofício, foi um tribunal eclesiástico criado com a finalidade “oficial” de investigar e punir os crimes contra a fé Católica. E foi exatamente o que aconteceu, também, com uma figura italiana bastante representativa e irreverente em todo esse contexto; um amigo de Galileu, chamado de Giordano Bruno, (1548 – 1600). Em seu julgamento blasfemou contra a Igreja e contra todos, cuspiu no crucifixo e ao ouvir a sua sentença teria dito ao seu contestador: “Tem mais a força em pronunciar a sentença do que eu em escutá-la”. Giordano Bruno sustentou conceitos exorbitantes sobre religião e ciência. Era padre dominicano, mas foi expulso de sua ordem e excomungado in absentia; foi caçado pela Igreja, capturado em Veneza em 1592, executado em Roma no ano de 1600. Escreveu A Ceia das Cinzas, mas foi queimado pela Igreja católica. Era também irreverente e duvidava de importantes passagens da bíblia. Era herético legítimo (ser herege era mais que tudo um desafio a ordem, do Estado e da Igreja), e seguidor de movimentos místicos como o “hermetismo” ou conjunto de seitas secretas, e ainda queria convencer a Igreja de que suas idéias é que eram corretas. Foi torturado e queimado vivo em praça pública.
Houve quem indicasse distância entre a realidade geocêntrica de Aristóteles e o heliocentrismo. Julgada com base inconsistente, uma vez que mostrava fatos mas não havia como comprová-los. O próprio Leonardo da Vinci, cientista da mesma época, manifestava-se dizendo que julgar sem comprovar era como viajar em um navio sem leme ou bússola. Enfim, aproximados da nova era, pressentiam que tudo tinha que ser comprovado através do uso dos cálculos matemáticos, principalmente quando se referia a posição a Terra em relação aos planetas no espaço celeste.
Enfim, o processo de condenação de Galileu permaneceu arquivado por 350 anos. Somente no ano de 1983 o Papa João Paulo II admitiu o erro de sua condenação e o absolveu.
Galileu – Reconhecimento científico
Essa, a semente das novas formas de conhecimento do mundo novo. Mas a grande fase Galileana era a época dos experimentos científicos que justificavam e atestavam as descobertas celestes. Quando Galileu fez sensíveis modificações em seus telescópios refratores e viu as manchas solares, as possíveis montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro satélites de Júpiter, os Anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea, tudo comprovado, aí veio real contribuição ao heliocentrismo. “Do ponto de vista histórico, a condenação de Galileu ocorre, de fato, por força da destruição dessa visão de mundo”. Conscientizados da investigação, Galileu tornou-se um dos principais criadores do moderno método científico de pesquisas. Foi justamente isto que abalou os alicerces que fundamentava a concepção medieval do mundo. Destruiu a idéia de que o mundo possui uma estrutura finita, hierarquicamente ordenada e substituiu-a pela visão de um universo aberto, indefinido e até mesmo infinito. Ao que tudo indica Galileu desejava o quê? Seu plano era apresentar uma prova irrefutável do movimento da Terra, baseada inclusive na explicação das marés. Pôs de lado a concepção aristotélica e escolástica, baseada em que aquilo que ocorre com a natureza, ocorre para cumprir designios distantes da fundamentação mecânica e da explicação matemática. Enfim, Galileu evidenciou que fora de bases matemáticas os homens não poderão compreender o legítimo e verdadeiro.
O primeiro princípio do método galileano foi a observação contundente dos fenômenos, tais como eles mesmos ocorrem, sem que o cientista se deixe perturbar por preconceitos extra-científicos, seja de natureza filosófica ou religiosa.
A resistência da Igreja
Galileu procurou mostrar a Igreja inquisitora que havia distância entre as coisas do ceu e as da Terra. E que cada um continha particularidades peculiares. As coisas do céu pertenciam aos céus, e as coisas da terra pertenciam a Terra. O que o “pai da ciência experimental” afirmava ter descoberto dizia ter “visto com os próprios olhos”. Nos dizeres concretos sobre Galileu sabe-se que relatos evidenciam entre outros exemplos formidáveis “os experimentos de Pisa” e o “isocronismo do pêndulo” (igual duração); as “estrelas móveis” – as luas de Galileu; “as manchas solares”, “a mancha leitosa que corta o céu composta de quantidade infinita de estrelas, etc.
Descoberta de Galileu
O primeiro aspecto a ser enfocado foi a comprovação da experimentação e da razão. Quando Galileu destacou a descoberta da utilização das lentes côncavas e convexas e a sua utilização na luneta, o possibilitou a verificação aproximada e original dos astros. Galileu descobriu até que existiam corpos celestes girando em torno do planeta Jupiter. Essa visão contestou também a questão do geocentrismo de Aristóteles e afirmava que todos os corpos giravam em torno da Terra, e que a Lua tinha crateras e relevos iguais à Terra. (Heliocentrismo é uma teoria que afirma ser o Sol o centro do sistema solar – Geocentrismo refere-se à teoria que a Terra está parada no cento do Universo com os corpos celestes girando em seu redor). Tendo em vista essas legítimas observações foi possível afirmar, então, que as núvens, os pássaros, e os corpos estão acima da superfície da Terra, e que ao movimentarem-se acompanhavam seu movimento porque tendiam a manter o seu estado de movimento.
O mundo de Galileu viu, a partir daí, novas bases estabelecidas nos seus amplos aspectos. Dessa forma podemos dizer que surgiu a Física Clássica, em substituição as concepções aristotélicas, e a comunicação das notícias e informação, além dos conteúdos científicas que não cessaram. Por isso os movimentos se aqueceram repentinamente, o cosmos era motivo de estratégias de novas descobertas e quase tudo geometrizava-se.
Esses novos formatos e visão globalizada fez contato com todas as lides existentes. A principal organização naquela época era a instituição do credo religioso, a Igreja Católica, absolutamente pactuada com os rigores de uma nova ordem. As concepções de Galileu foram contestadas de imediato porque não seria de bom alvitre mudar o pensamento do povo.
Foi justamente aí que iniciou-se a grande luta de Galileu para reafirmar as suas pesquisas verificadas com os seus próprios olhos, a sua própria experiência e conhecimento. Publicamente defendia o heliocentrismo escrevendo para todos conhecerem suas descobertas. Escrevia até na língua mais importante que era o Latim, pois esta era do conhecimento e entendimento de todos. Escrevia também em italiano a fim de atingir aos menos letrados, e divulgava tudo que desejava.
A sua linguagem muito serviu para a popularização de suas idéias, que, enfim, chegara até o Papa, onde encontrou nas suas descobertas efeito contrário ao que a própria Igreja já tinha sido concebido. Isto lhe custou longa perseguição até ser apontado como herege. Entretanto abjurou suas convições diante da Igreja, e até negou que tivesse acreditado no modelo de que o sol é o centro do sistema solar, ou seja o heliocentrismo.
O que é evidente é a certeza e a precisão dos seus olhares permanentes com um conjunto de anotações, descrições e conclusões legítimas. Entre elas o fato de não só a lua ser irregular, de um ponto de vista “topográfico, como suas montanhas serem mais elevadas que as terrestres”, e ainda, quando examina que “a fonte de luminosidade lunar, descartando hipóteses, teria a possibilidade de vir de uma fonte de Venus.
A interpretação da Igreja
Acrescenta-se a tudo isso, por parte da Igreja católica, o temor da crítica demolidora, que teve tão grave manifestação no livre exame protestante – temor confirmado pela veleidade de interpretação da Sagrada Escritura, por parte de Galileu, para ajustá-la a nova astronomia. Assim se compreenderá melhor, historicamente, o processo e a condenação de Galileu. A ciência, portanto, não pode vir a estar em contraste com a filosofia e a teologia, cujo objeto é metafísico. Pode e deve compor a filosofia tradicional com a ciência nova.
Reflexos da Igreja
O eco pelas descobertas astronômicas foi imediato. Em 1616 a Inquisição, referendada como Tribunal do Santo Ofício pronunciou-se. Declarou que a afirmação de que o sol é o centro do Universo era herética e que a de que a Terra se move estava “teologicamente“ errada, entretanto não se referia em nível científico. Galileu foi proibido de falar do heliocentrismo como realidade física, mas era permitido refererir-se a este como hipótese matemática. Foi-lhe dado, então, a oportunidade de defesa perante o Tribunal do Santo Ofício. O dirigente do Tribunal do Santo Ofício, Roberto Bellarmino, entre tantas manifestações e incidências acabou decidindo defender somente parte dos conteúdos em defesa da concepção heliocêntrica. (Belarmino foi um jesuíta inquisitor e defesor da Igreja). Neste fabuloso mecanismo de contestação da Igreja, ficou decidido suspender um trecho das impugnações, o que provocou abandono temporário e proibição de Galileu em avançar nas suas divulgações e ensinamentos sobre o assunto. Diante de tudo, as pesquisas continuaram e Galileu sistematicamente apresentava novos estudos científicos. Por todas essas intransigências Galileu acabou sendo condenado por desobediência e por proferir conteúdos nada conformes com a Doutrina e por ter desprezado esses temas. Ao mesmo tempo muitos clérigos apoiaram o geocentrismo, outros o heliocentrismo, mas tudo continuou latente em vastas discursões no âmbito das universidades.
Em 23 de setembro de 1632 é notificado pelo inquisidor de Florença a comparecer diante do Comissário Geral do Santo Ofício em Roma. A partir deste momento iniciaram-se as buscas pela defesa intransigente de Galileu.
Galileu era sábio em suas manifestações, um apaixonado pelas suas idéias. Ao fim de sua vida deixa transparecer a sua real condição de saúde referindo-se a si, em relação aos olhos, tendo em vista a cegueira explícita, por não ter se protegido o suficiente em relação o uso do seu objeto de trabalho, o seu “óculo”, ou “perspicillum”, ou como chamamos, luneta. Galileu ao comunicar a sua cegueira, no fim da vida escreveu: “…Aquele céu, aquele mundo, e aquele universo que eu, com minhas maravilhosas observações e claras demonstrações ampliei por 100 mil vezes mais que o comumente visto pelos sábios de todos os séculos passados, agora diminuiu para mim e se restringiu de modo que não é maior que aquele que ocupa a minha pessoa…”
Trecho da Carta do Jesuíta Belarmino sobre a obra de Galileu Galilei:
“Afirmar que o sol está no centro do mundo e gira apenas sobre si mesmo sem correr do oriente ao ocidente, e que a Terra está no 3º. Ceu e gira com suma velocidade em volta do sol, é coisa muito perigosa não só de irritar todos os filósofos e teólogos escolásticos, mas também de prejudicar a Santa Fé ao tornar falsas as Sagradas Escrituras.
Galileu foi julgado pela inquisição. Os seus últimos anos foram com dificuldades na visão, morreu em casa, em prisão domiciliar, na vila do Gioielo, em Arcetri, nas imediações de Florença, onde trabalhou até a sua morte aos 78 anos como católico e intransigente. No final do seu julgamento teria pronunciado: “EPPUR SI MUEVE !” (Contudo ela se move).
Bibliografia consultada
Edição Nacional das Obras de Galileu preparada por Antonio Favoro Le Opere di Galileo Glailei, 20 volumes, reimpressão, G. Barbèra Editora, Firenze, 1968. Tomo XIX, p. 272-421. (também de Sérgio Pagano: I documenti del processo de Galileo Galilei, Pontifícia Academia Scientiarum, Cidade do Vaticano. 1984.Galileu Galilei – O Ensaiador – Texto de Galileu: II Saggiatore – Nova Cultural – 1996 – Circulo do Livro.INTERNET – Quem foi o Cardeal Roberto Belarmino – Belarmino.htm – 16.6.2009INTERNET – Galileu Galilei – Galilei.htm – 16.6.2009-06-19.Duas novas Ciências – Galileu Galilei – Tradução e notas de Letizio Mariconda e Pablo R. Mariconda – Ed. 1985 – 1988 Nova Stella Editorial –Timeu – Sócrates, Timeu, Hermócrates, Crítias.Os pensadores – Editor Victor Civita – 1978 – Editora AbrilGiordano Bruno – Sobre o Infinito, O Universo e os MundosO segredo – O Segredo por trás de o Segredo – GalileuINTERNET – The Private Life of Galileo – The Internet Archive. Compiled primarily from his correspondence an that of his eldest daugter, Sister Maria Celeste, 1980, Boston: Nichols and Noyes.Documentos Originais do Processo de Galileu.A Dança do Universo – Marcelo Gleister – Professor de Física do Dartmouth College – Hanover (EUA).Folha de São Paulo – 3.06.2001.Revista Scientific American – O mensageiro das Estrelas – ano 7 –2005.Revista História Viva – Ano 1 – nº. 10 – Agosto de 2004.Revista Galileu – nº 116 – Ano 10 – Março de 2001.
Datas e fatos de Galileu
1564 – nasce em Pisa.1609 – controi o perspicillum – a luneta.1606 – Constroi o termômetro.1610 – envia à publicação do Sidereus Nuncius – anúncio das descobertas.1611 – é recebido na instituição dos jesuítas com elogios.1615 – denunciado ao Santo ofício pela posição contrária ao movimento da Terra.1616 – Recebe advertência formal do Santo ofício.1618 – Inicia-se a polêmica (comêtas) entre discípulos de Galileu.1632 – Galileu é intimado a comparecer até Roma.1638 – Galileu fica cego.1642 – morre Galileu.
“Mostra Internacional deInstrumentos Medievais de Tortura”Nomes dos modos de tortura na Inquisição.(cada um tem a sua própria sugestão).Dr. Franco Gentil.
Francogentili@ymail.com- Roda de despedaçamento.- Açoite de ferro.- Cadeira das bruxas.- Cadeira da Inquisição.- Cavalete.- Esmaga cabeça.- Forquilha do herege.Fonte: Internet.
ROBERTO CUNHALIMA Disse: setembro 30, 2009 às 7:33 pm Responder
COMO ENTENDER MAIS DEPOLÍTICAS PÚBLICAS
No início da sociedade humana, as relações econômicas eram feitas a base de troca de produtos, gêneros e bens. A negociação de uma mercadoria por outra constituía o sistema de referência. Era a fase do escambo. Houve época em que em países da Europa um carneiro valia dez galos. Diante disso, o carneiro torna-se valor de base como unidade monetária. No mundo romano, o boi, assume esse papel. Daí o nome pecúnia. A moeda metálica só aparece no Ocidente por volta de 650 a. C., utilizada pelos gregos, onde a numismática defende, ao longo do tempo, a importância da moeda e suas características estruturais e de confecção da própria moeda, pelo sentido de peso social, religioso e econômico nas negociações entre as nações.A partir daí, com a formação e o estabelecimento legítimo daquilo que simbolicamente representava a moeda fiduciária, isto é, moeda de confiança dos bancos, foi que surgiu a necessidade real de garantia dos grandes empreendimentos e as negociações de grande vulto. Para se enfrentar os grandes negociantes cara a cara, corajosamente, era preciso ter condições efetivas de aceitá-los ou combatê-los, e para isso nada melhor do que a garantia instrumental da moeda, às suas vistas, com pouca ou nenhuma possibilidade de perda. Assim surgiu a certeza e necessidade de intercâmbios com outras cidades e até países distantes que, através da intercomunicação entre eles formavam os grandes conglomerados. Surge daí a necessidade fundamental da agilização dos negócios, a simultaneidade de ações ou a presumível globalização – tudo por dinheiro. Os processos históricos se encarregaram de solidificar este esquema de trabalho.Após essa introdução sucinta, com a valorização dos recursos mnemônicos, volto-me imediatamente para a economia brasileira de hoje para dizer que foi nos tempos dos governos militares, onde a máquina administrativa absolutamente desestruturada, formada pelos tecnocratas, começou a tentar a flexibilização; tudo em plena desorganização administrativa naquela época. Foi somente com o governo do presidente José Sarney que ensaiou-se uma nova tentativa de modernização da Administração Pública. Tudo em função também da organização monetária, distribuição de renda, o trabalhador e as questões trabalhistas, os intercâmbios brasileiros etc.A vivência dos sindicatos no Brasil inteiro assistiu a isso muito bem em todos os sentidos. E foi nesse instante que colocou-se a discussão da necessidade de unificação dos regimes jurídicos dos servidores públicos, do fortalecimento da Administração direta e do restabelecimento integral do instituto da estabilidade. E foi com a Constituinte de 1987/1988 que houve o fortalecimento dos controles sob a Administração Pública. Houve, a partir daí, a necessidade urgente de reconhecimento da modificação de todos os padrões administrativos. Os governos começam a buscar formas de diminuição do tamanho da máquina administrativa com privatizações, enxugamentos, extinção de órgãos e entidades, dispensa de servidores não estáveis. Somente em 1995, com a estabilização da economia brasileira, iniciou-se o mais legítimo processo de revigoramento das políticas públicas em nosso país. É o chamado início da “administração gerencial” dos negócios públicos. Tudo em função dos controles econômicos.As políticas públicas são justamente as questões tratadas dos negócios públicos, e esses mesmos negócios públicos estão envolvidos com a globalização; essa máxima significa dizer do conjunto de novas ações políticas e econômicas do Estado, fato condicionante dos rumos do Brasil ao neoliberalismo.Foi aí que assistimos os reflexos da modificação de mais um quadro crítico mundial. Em tudo, o dinheiro, o capitalismo, e este já está em crise, depois do modelo fordista. É estabelecida crise geral, estrutural; e a crise é crônica, dentro das políticas públicas, afetando todas as áreas do conhecimento na administração governamental. Mas tudo funciona assim, é a lei dos contrários, da estimulação capitalista, das contradições. Por isso mesmo é que temos que trabalhar os sentimentos contrários constantemente.A partir deste momento vimos o aumento da concentração de renda, da dívida externa e interna, do desemprego e da inflação; e com um agravante, a diminuição da atividade econômica mundial. No Brasil, as sexagenárias normas trabalhistas brasileiras já não são tão eficazes como antes. Não existe mais a junção colaborativa dos componentes do grupo social. Elas não imprimem justiça e criam um grupo privilegiado, além da massa de trabalhadores na informalidade. A partir daí surge a real flexibilidade de direitos, ou padrão flexível de produção. O que significa isto? Em termos do Direito ? É a descentralização e a negociação com a sociedade, e o que é inusitado, com base na Lei maior. Chamamos de modelo toyotista, essa avassaladora forma de viver dos mercados, que é baseado na velocidade de produção. Chamam de “modelo de competência”, o tipo do trabalhador com essas características. Isto é, aquele trabalhador que sabe tomar iniciativas e assumir responsabilidades.O importante são os fatos históricos, e a história valoriza tudo isso, custe o que custar, por isso precisamos compreender que agora vale o viver social. Agora é o cerimonial do povo, a vez dos diálogos, a vez da sociedade, a lei é também feita com base naquilo que a sociedade transmite e indica para o bem estar de todos. (BORSOI, 2007).A propósito, o grande jurista Miguel Reale acrescenta que “ uma regra jurídica elaborada tecnicamente pelo órgão do Estado não é regra jurídica no sentido pleno da palavra, quando não encontra correspondência no viver social nem se transforma em momento da vida de um povo” (Apud Vasconcelos. 1968, p.318). A legitimidade da norma jurídica, explica o jurista Arnaldo Vasconcelos, é preciso que a norma seja não só justa, mas legítima. E ela vem do povo. Tudo isso parece gerar situação impar. Se o direito positivo do trabalho imposto pelo Estado, não consegue mais regular todas as relações de trabalho, por qual motivo temer o Direito negociado, se as partes o têm como legítimo e justo? Assim devemos compreender a flexibilização do trabalho em benefício da superação da crise instalada, pois seria mais verdadeira, e porque não dizer autêntica, a aplicação do diálogo social com a participação de toda a sociedade. É o chamado direito social, o viver social que devemos ter em mira. Ele é que regula todos os seguros sociais. Os “direitos sociais constituem os fenômenos jurídicos modernos, decorrentes das próprias questões sociais ou da luta incessante, longa e duradoura, das classes dos patrões e empregados”.(REV. INF. LEGISLATIVA – SENADO – 2008)Com essa colocação explicito sobre o estilo atual das políticas públicas, segundo a nova realidade manifesta dos textos jurídicos mais atualizados.O exemplo paradigmático do toyotismo aceito pelos governos não significa, entretanto, bem estar social. As inovações tecnológicas hoje fazem parte das fábricas, indústrias e serviços públicos e em alguns casos substituem o homem. Os gerenciamentos são em cima de variedades de produção conforme a demanda, com ênfase na1º. Sustentação de estoque mínimo; 2º. Aproveitamento máximo do tempo; 3º. Controle de qualidade; 4º. Polivalência e qualificação do trabalhador. A impressão que se tem é que o próprio trabalhador é capaz de controlar o outro, sendo uma ilusão, uma vez que, continua sendo escasso o seu nível de autonomia gerencial sobre o que produz e as circunstâncias em que produz. O trabalhador é manipulado de tal forma que ele se sente cooptado, isto é, agregado integralmente. Enquanto o “toyotismo busca o envolvimento cooptado, o paradigma taylorista-fordista articula coerção e persuasão para chegar ao consenso operário. Para Gramsci (1978 p. 316) a racionalização da produção e do trabalho, no fordismo, foi possível graças a combinação hábil da “(…) força (destruição do sindicalismo operário de base territorial) com a persuasão (altos salários, benefícios sociais diversos, propaganda ideológica e política habilidosissima).” (BORSOI, 2005).O Estado como agente de promoção, gerenciando a saúde social, a política e a economia junto com os sindicatos e empresas deve fornecer condições garantias, mas as nossas forças são incompatíveis com a globalização, os nossos recursos políticos ainda são inferiores, e por isso mesmo ainda não atingimos as nossas necessidades, apenas minoramos os bolsões de pobreza. Sendo assim, a nossa crise econômica, e dos direitos constitucionais adquiridos passam a ser a partir 1990, um conflito grave para o Estado brasileiro. Mas almejamos constantemente melhoras, por isso o dizemos que futuro da política moderna, do Estado tecnológico, depende enormemente do presente, dos caminhos trilhados agora, porque somos produtos e produtores da sociedade constantemente. Vale o conhecimento, a dedicação a fazer cursos e conhecer mais e mais os fundamentos históricos em que vivemos.Há de se compreender a grande chave progressista que chama-se descentralização. O Estado emerge em busca de melhores confrontos para ser clarividente a todo custo. Considerando as suas diferentes estratégias em busca da concretização vimos e reconhecemos os seus diferentes programas. Na área da educação, por exemplo, vemos as parcerias de iniciativa federal o Programa de Alfabetização Solidária, O programa de Educação na Reforma Agrária, e o Plano Nacional de Formação e Qualificação Profissional. Todas essas tendências de multiplicação de programas sociais e de educação conduzem a indicadores de modernização do Estado, que tem a tendência de vislumbrar novas soluções e alcançar patamares satisfatórios para todos os trabalhadores. Essa, a nova tendência e a nova organização de proficientes gestores de todas as áreas do Estado. (NETO, 2004).Haveremos de aprender, um dia, muito mais sobre a financeirização das riquezas uma vez que o governo não tem como patrociná-la. O objeto em questão é justamente esse, o momento relacionado a falta de políticas públicas. O Estado transformador inevitavelmente, terá de surgir revigorado, uma vez que é preciso dar exemplos de novas experiências de modelos de políticas públicas democráticas e inovadoras. É necessário discutir todos os limites no nosso País para podermos chegar aos fundamentos desses próprios limites, estabelecendo novas regras, novos assentamentos. E o que é mais interessante: tudo em cima do contraditório. O grande paradigma é este. Trabalhar os contrários em cima dos interesses.O conceito de cidadania está intimamente ligado aos princípios democráticos. “O novo conceito de cidadania vem solicitando reformulação do próprio conceito de democracia, buscando-se nova situação que classifique o termo entre democracia representativa e a democracia direta, que vem a ser a democracia participativa ou semi-direta” (BARBOSA, 2008). A cidadania está intimamente ligada as discussões sobre as garantias dos direitos fundamentais, ou seja, às condições dignas de vida para o pleno exercício daquela (BARBOSA, 2008).A mundialização é sempre vista de forma inusitada, pois não deixa de ser “uma fase específica da internacionalização do capital e de sua valorização, estando sempre restrita a um conjunto de regiões onde há recursos ou mercados” (CHESNAIS, 1966).Os novos operários do mundo do trabalho agora são possuidores da nova forma de relações no trabalho. É o novo momento histórico; o trabalho temporário, parcial e informal e que implica no cumprimento de determinadas obrigações sociais que garantem estabilidade mínima ao trabalhador; tudo isso vem, gradativamente, substituindo contratos que resguardavam direitos e férias, descanso semanal e 13º salário. O empobrecimento econômico tem sido registrado. Por esta razão os sindicatos têm sofrido transformações diversas no sentido de se adequar e defender os trabalhadores com os novos parâmetros e até assumir uma posição cada vez mais defensiva, cada vez mais de imediatidade, pela contingência, tudo em busca da preservação dos direitos do trabalhador, os chamados direitos sociais. Esses os sujeitos intencionais do neoliberalismo dentro da globalização do Estado, em relação a cidadania nas políticas públicas.
ROBERTO CUNHA LIMAData – 4.3.2008
BIBLIOGRAFIA CONSULTDA
IZABEL CRISTINA FERREIRA BORSOI – O MODO DE VIDA DOS NOVOS OPERÁRIOS – quando o purgatório se torna paraíso. Editora UFC – 2007.REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA – Senado Federal – Edições Técnicas – 2007 – revista n. 174REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA – Senado Federal – Edições Técnicas – 2008 – revista n. 175.ENÉAS ARRAES NETO – ELENICE G. DE OLIVEIRA – JOSÉ VASCONCELOS –MUNDO DO TRABALHO– Debates contemporâneos. 2004 – Edições UFC.EDMILSON BARBOSA – DEMOCRACIA E CONSTITUIÇÃO – Edições UFC – 2008SITES INTERNET – POLÍTICAS PÚBLICAS – 2008.SITES INTERNET – NEOLIBERALISMO NO BRASIL – 2008.JULIUS MEILI – O MEIO CIRCULANTE NO BRASIL – 1839/1907 -PARTE III – Edição do Banco Central do Brasil. SENADO FEDERAL.
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ROBERTO CUNHALIMA Disse: setembro 30, 2009 às 7:39 pm Responder
O TRABALHO COMO VALOR SOCIAL

O gregarismo e a comunicação são as bases fundamentais para a conscientização do conhecimento que viabiliza e potencializa instrumentos capazes de alcançar as estratégias sociais. É através de estudos adequados que se criam ações à realidade para obter o perfil do bem estar de cada comunidade. Discernir e enfatizar essas políticas é lançar mão dos recursos necessários ao combate a violência embutido em nosso modelo econômico e social. Precisa-se reduzir a desigualdade que agrega a multidão de excluídos. Cultiva-se a idéia de coisa simples e que nunca haverá de mudar. É justamente neste momento em que se estabelece a necessidade de parceiros para identificar oportunidades para todos.
A criança em primeiro plano
Vamos tentar nos aproximar primeiramente da criança. Mais precisamente do cérebro de um recém nascido. Avivando a nossa memória, sabemos hoje que a tecnologia tem nos fornecido avanços impressionantes. Um deles é a certeza da rapidez de comunicação entre os neurônios, mesmo em tenro período de gestação de uma criança. A proporção que ela cresce os neurônios se organizam de tal forma que são capazes até de identificar situações especializadas. Um bebê pode formar milhares de coneções em seu “cérebro emocional” a cada momento de sua vida. A partir desse instante toda e qualquer emoção terá identificação e registro em qualquer nível de vida. Conforme o modelo de estresse positivo e negativo o mesmo será regulado ou modificado para equilíbrio das coneções. O cerceamento ou liberdade dessas coneções será motivo, inclusive, para reprogramação dos mecanismos naturais do cérebro, que mais tarde se apresentarão visivelmente como modificados. Portanto, sabemos que tudo que se faz por uma criança repercute inevitavelmente em seu modo de agir, ver e sentir. É explicável cada passo dos primeiros anos de vida porque eles nos conduzem à realidade. Se é assim, justo será também não podermos neglicenciar a educação infantil em nenhuma hipótese. É preciso exergar a grandeza da escola de forma integral. Tudo que aprendemos com pouca idade repercute mais adiante de forma ampliada e clara a ponto de influir severamente em nosso interior.
Relacionamentos se firmam
Aos três anos de idade o cérebro está quase completo, mas a sua arquitetura está preparada para detectar qualquer nível de estresse. A partir daí todo o sistema regula as emoções para a vida. As pesquisas mostram que a criança quando bem estimulada no início potencializa todas as qualidades naturais com indicadores de bom rendimento escolar e progresso, no discernimento de suas futuras qualidades profissionais. Comprovam as pesquisas, no mundo inteiro, a veracidade e repercussões na infância. No Estado de Michigan, em Ypsilanti, (High/Scopy Perry), por exemplo, o futuro de centenas de crianças sem recursos comprovaram completo desenvolvimento em todos os ramos necessários à vida adulta quando tratadas com dignidade. Somente a partir desse prisma reconhece-se que a questão da criança é uma prioridade de fundamental importância. As políticas públicas precisam oferecer mais sustentabilidade nas escolas para se ter início de vida mais saudável e enriquecedor para as populações de baixa renda. Compreender essa necessidade é garantir vida melhor em todos os momentos de uma existência.
A Carta Magna auxilia
Os principais desafios na nova gestão pública brasileira estão centrados em planejamentos de diferentes níveis para exemplicifar, permanentemente, métodos novos de esclarecimento pela necessidade de mudar e acompanhar a globalização. A Reforma Constitucional brasileira se deu a partir de 1988 – A própria Constituição criou a Reforma Gerencial. Assim, foi criado o princípio da eficiência como ponto básico. A partir daí os direitos fundamentais do trabalhador garantiram sobremaneira todos os direitos sociais. Com os planejamentos surgiram a gestão participativa, a valorizaççao do trabalhador, a gestão pró-ativa e a clareza de ações.
Qualquer paradigma sobre o enfrentamento do jovem trabalhador brasileiro hoje, remete à Constituição Brasileira que teve a feliz idéia de contemplar sob todos os aspectos o trabalhador. A Carta Magna assegura ao trabalhador todos os direitos fundamentais, a profissionalização e a CLT. Ainda está em estudos as complementações dos novos direitos do trabalhador jovem baseados e fundamentados nos aspectos novos das necessidades da atualidade. Aos dezesseis anos o trabalhador brasileiro pode iniciar a sua vida no mundo do trabalho, conforme a Constituição Brasileira com todos os direitos garantidos.
Se o jovem é capaz de dominar os conhecimentos básicos através da orientação correta, da disciplina e do saber gregário, certamente ele discernirá o seu futuro social e saberá exigir de si coragem suficiente para adquirir experiência e compreender como e por que ingressar no futuro. É por isso que a formação inicial de um jovem na escola pública deve ser efetivada em escolas com gestores em niveis sustentáveis e com a capacitação necessária para este desempenho.
Trabalho do jovem
É preciso compreender em primeiro plano que as pessoas precisam ser informadas, preparadas, orientadas antes de ingressar no mundo do trabalho. No trabalho o pretendente deve valorizar as suas intenções permanentemente, ter bons propósitos nas tarefas, ser responsável. Primeiro é preciso habilitar-se para a função a desempenhar, em seguida estar alerta. Principalmente os jovens, eles não conhecem e nem percebem, o que é natural, que para iniciar qualquer atividade é preciso cuidar de mecanismos de gerenciamento integral daquilo que vai fazer. É necessário que se estabeleça uma grade de acontecimentos item por item para serem cumpridos. Onde? No início do seu trabalho. Está provado que é mais fácil e menos dispendioso para o Governo manter escolas dignas, que manter o trabalhador numa alienação constante para o resto da vida. As escolas e todos os alunos devem ser bem cuidados a fim de que os que estudam e compreendem possam chegar a idade adulta com saúde social e capaz de bem desenvolver-se no emprego.
Ações permanentes
Tudo no mundo do trabalho faz parte de uma ação organizada sistematicamente. É preciso ativar os orientadores iniciais para que todos os recursos humanos sejam praticados e alcançados. Todos precisamos saber que o seu valor social é de fundamental importância nesta hora. Valor social é olhar para cima, com dignidade, com responsabilidade; mas só exerce esta ação quem tem boa orientação, quem tem as ferramentas na mão. Aquilo que se refere a disciplina e comportamento em relação ao ambiente que vai enfrentar. Não só em gestão pública, mas em todas as organizações é preciso ter valor social alto, olhar as pessoas nos olhos, conduzir-se em todos os ambientes com uma postura sociável, agradável, educado, em consonância com aquilo que você deseja. Todos devem perceber que você sabe o que quer. Se você fica perdido e desorganizado, além de solitário, seu valor social esfria. Trabalhe com interatividade. Aprenda a comunicar-se com todos pelo nome, saiba cumprimentar na hora certa, circule confiante entre todos, saiba fazer indagações corretas, garanta que todos ao seu redor fiquem satisfeitos, crie relacionamentos. Faça tudo que puder para ter uma vida de trabalho feliz entre todos. Ame o seu trabalho.
Organize-se de forma consciente
Ao seguir o seu caminho dentro de uma instituição, após completar a sua análise investigativa sobre o desenvolvimento do seu trabalho, programe-se e crie um rumo a seguir e persigua-o obstinadamente. Determine valores em termos de missão, objetivos, estrátégias a abraçar, metas e ações a cumprir sem esquecer de planejar também os recursos a serem utilizados e o domínios de atuação. Seja ágil, comunicativo, faça tudo para agreguar a consciência coletiva, planeje cada dia de atuação. Todas essas estratégias certamente o levarão a concluir qual a sua missão no trabalho e enfim, qual a sua razão de estar presente na empresa.
Dia-a-dia na Empresa
O homem de vidro, o homem transparente, gestão transparente, inteligência emocional. Todas essas expressões fazem parte hoje como valor social de uma empresa. A corporação moderna deixa de lado as evidências de Fayol e Ford, que dignificavam a fabricação em série, as quantidades. Quanto mais fabrica-se, mais lucro se tem, diziam. Hoje, é claro, corre-se atrás do lucro mas de forma completamente diferente. Hoje é preciso racionalizar e pontencializar o consumo da força de trabalho, reorganizando todos os elementos subjetivos e flexibilizando os componentes a exigir do trabalhador, convenhamos, maior nível de qualificação. Assim sendo, é possível novos postos de trabalho, tudo em razão da farta introdução das novas tecnologias integrantes do processo produtivo e logicamente, com a participação dos valores sociais o trabalhador pôde abraçar delineamentos de trabalho totalmente favoráveis ao seu bem estar e, por conseqüência, a visivel melhora da performance da produção. A valorização do trabalhador hoje é ponto fundamental na administração central. E certamente o objetivo de maior alcance não poderia ser outro senão os elementos que favorecem a saúde do trabalhador. O trabalhador saudável, intelectualmente e fisicamente, progride mais junto com os seus valores, avança e cresce associado com todas as tecnologias ao seu alcance.
Está assentado aí, a importância da valorização da educação infantil e os seus apoiamentos integrantes e participativos à vida inteira. Se todas as tecnologias do mundo estão ao alcance do homem para que ele possa usufruir de forma mais produtiva, o homem tem que está preparado para recebê-la através dos seus conhecimentos e todos os recursos que importam. Esse o grande valor que o homem adquire com as ações de responsabilidade social, da ética e da transparência. Assim é que deve ser construído o bem estar do trabalhador com sua imagem repleta de valores sociais.
Qualidade de vida
Alcançar a qualidade de vida nas corporações é o grande anseio do ser humano. Busca-se tudo que pode para proporcionar maior bem estar e o equilíbrio físico, psíquico e social, ou até uma regra para se obter uma vida mais satisfatória. Qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde, é um “conjunto de percepções individuais de vida no contexto dos sistemas de cultura e de valores em que vivem, e em relação a suas metas, expectativas, padrões e preocupações”. E o que significa tudo isto? Significa que o estabelecimento e implantação de “programas de saúde seguem a ciência e a arte de ajudar cientificamente as pessoas a modificar o seu estilo de vida em direção a um ótimo estado de saúde, sendo esta compreendida como o balanço entre saúde física, emocional, mental, social e espiritual”, segundo do American Journal, 1989. O trabalho como valor social só é possível associado aos propósitos dos programas de qualidade de vida ou promoção de saúde nas organizações, uma vez que utiliza-se esse método “para encorajar e apoiar hábitos e estilos de vida que promovam saúde e bem estar entre todos os funcionários e famílias durante a sua vida profissional”. Esses, os grandes paradigmas a serem desmembrados na intenção da necessidade de se agregar a si, o máximo possível de valores sociais para se ter desenvolvimento integral no trabalho.
Planejamento, arquivo e obras consultadas:
a. Direitos Humanos – Senado Fedral – SSETEC – Descrição de conteúdo: Abordagem dos direitos do homem nos tempos modernos incluindo a Declaração Universal dos Direitos do Homem, normas e legislação brasileira, bem como artigos vinculados.b. Constituição brasileira – Senado Federal SSETEC – Descrição de conteúdo: Constituição e alterações – Emendas introduzidas.c. Monografias da UFMG E UFC. – Descrição de conteúdo- Progamas de incentivo do ser humanod. Progamas de Gestão Pública de cursos da UFC.e. Trabalhos publicados sobre caracteristicas do Valor Social na empresa.
ROBERTO CUNHALIMA Disse: setembro 30, 2009 às 7:44 pm Responder
PALAVRA EM DEFESA DO JORNALISTA NOAUDITÓRIO CASTELLO BRANCO DA UFC
MEU RECADO É CURTO E GROSSO. NÃO POSSO ACEITAR QUE UM MÉDICO, EM UM HOSPITAL, EM PLENA CIRURGIA, PELA FALTA DO ANESTESISTA, DESEMPENHE ESSA FUNÇÃO. NÃO POSSO CONCORDAR QUE UM AVENTUREIRO CURIOSO DAS COISAS DO SIDÉRIO DÊ AULAS DE ASTRONOMIA. NÃO CONCORDO COM UM RÁBULA INGRESSAR LEGALMENTE EM UM TRIBUNAL PARA FAZER A DEFESA DE QUEM QUER QUE SEJA. NÃO ACEITO QUE UM PRÁTICO DESEMPENHE A FUNÇÃO DE UM CIRURGIÃO DENTISTA. NINGUÉM APROVA UM MOTORISTA DIRIGIR SEM CARTEIRA DE HABILITAÇÃO. NÃO É POSSÍVEL QUE EM PLENA ERA DA NECESSIDADE DA CONSOLIDAÇÃO DOS SABERES DO JORNALISMO CIENTÍFICO, DA EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS, DA ANÁLISE DO DISCURSO, QUALQUER UM POSSA SE CANDIDATAR DESAVERGONHADAMENTE AO CARGO DE JORNALISTA E SEM O DEVIDO REGISTRO E HABILITAÇÃO. MEU VOTO, NA ATUALIDADE, É PELO CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
Roberto Cunha Lima
Tohama Generalidades Disse:
outubro 3, 2009 às 12:08 am Responder
17.07.2009
DO “OUVIR DIZER” A “IMAGEM REAL”
Por Roberto Cunha Lima
Não podemos mais nos enganar. E nem tão pouco fazer ouvido de mercador. A realidade profissional não é feita de imagens fictícias. Quem assim procede pode cair a cada passo dentro do seu próprio contexto na alei da sucumbência.
Antigamente quase tudo na vida podia ser resolvido com criatividade e invenção. Todos conhecem as façanhas dos “práticos”, dos “rábulas” e “barbeiros” nas mais diversas profissões como na medicina, na engenharia civil, na advocacia, etc. Na área da saúde, que atinge a todos, digamos assim, alguns casos tinham soluções conhecidas pelos remédios caseiros que se colocavam na frente de todos com experiência garantida de quem indicava um remédio legítimo, “como ainda hoje”. Para tratar dos dentes por exemplo, dores diversas, torções e várias outras questões, era comum associar os conhecimentos caseiros, meizinhas, presságios e invenções do folclore de cada cidade e a solução era encontrada, pelo menos aparentemente, valendo para todo o corpo humano. Muitos anos se passaram até reconhecerem os princípios ativos das plantas e as moléculas de síntese. Logo veio a indústria farmacêutica com os conhecimentos da biologia celular, os antibióticos, a biologia molecular e os grandes desafios éticos e científicos.
Transparência e novos tempos
Hoje os dias são outros muito diferentes. Vale o conhecimento científico, a academia, as oficinas de treinamentos, onde encontramos todas as fundamentações aliadas aos longos estudos e conhecimentos das mesas dos laboratórios. Na medicina por exemplo, só para citar o caso mais comum, hoje em dia não se inicia mais uma obra sem os comprovantes técnicos e de engenharia, ou uma simples operação cirúrgia com a ausência do anestesista. É, como todos sabem, proibido por lei. A falta desse profissional não permite que um médico inicie a operação ocupando o seu lugar. Tudo isso quer dizer que hoje prevalece o espírito profissional, o rigor científico, os argumentos e experiências científicas, aliando regras e normas vigentes. Longe estamos do empirismo. Em se tratando de projetos de construções, revivendo o início da matéria, o responsável por uma obra arquitetônica jamais conceberá um projeto sem as devidas assinaturas dos engenheiros, calculistas e projetistas. Nos fóruns, é impossível alguém assumir a função de um magistrado se não for reconhecidamente um magistrado, e assim por diante. Em todas as áreas do conhecimento humano existe policiamento severo. Ninguém se atreve hoje a exercer uma profissão sem os embasamentos comprobatórios da sua especialidade.
O pior de tudo é que algumas pessoas ainda hoje confiavam e acreditavam neles, “os práticos”, os “rábulas” e os “barbeiros”, embora os levem, em muitos casos, à complicadas situações cada vez que um desses “vontadosos” diz o que vai executar alguma coisa de forma legal e proveitosa. Como são vulnerávies, nunca podem garantir nenhuma de suas ações, muito menos apresentar resultados satisfatórios. Antigamente eles eram muitos, e ainda existiam os embusteiros, aqueles que aconselhavam para que ninguém deixasse de exercer o seu ofício. Não se deseja condenar essas pessoas mas, lastimar a falta de condições delas de não assimilar a cultura suficiente e necessária para compreender que somente com o conhecimento científico qualquer ação pode se considerar sustentável. Não adianta a pessoa se passar por médico, por exemplo, se ele não tem os comprovantes de que cursou medicina. Há recursos para identificá-lo mais cedo ou mais tarde como aventureiro e responder processo. Se há contratações de engenheiros para uma obra, não vai ser a minha experiência como construtor que vai garantir a minha admissão na construção daquele prédio como engenheiro. Pode até apresentar resultados, mas, quem garante? A construção é segura? Eu sei que se alguém for defender o seu cliente em um júri, através dos recursos competentes, deverá primeiro ingressar no tribunal como advogado legalmente constituído. Essa é que é a verdade.
Valorização do conhecimento
O ser humano é detentor exclusivo das duas maiores faculdades que tem, falar e escrever. Por isso mesmo há que ter vigilância permanente sobre elas. Ao falar, as palavras vôam mas são identificadas, ao escrever elas são identificadas e ainda ficam grafadas por centenas de anos. Para as duas coisas é preciso ainda saber interpretar. Se não desejar enfrentar dificuldades. Uma das técnicas do jornalismo é não adjetivar as frases. Não é preciso, pois quem escreve deve ser imparcial. Para quê? Para evitar signos, sinais e simbolos interpretativos em uma gama enorme de variedades, o que podem causar ênfase ou leveza na compreensão em qualquer situação, fazendo com que alguém fique mais a favor ou a menos favor de alguém.No Supremo Tribunal Federal, (2009) juízes, em sua maioria, pronunciaram-se sobre o diploma de jornalista ofertando indignação de recurso a todo e qualquer profissional de radio, jornal e televisão que passou pelo crivo da Universidade. Essa tentativa de desnaturalizar o que há de mais sagrado no jornalismo de academia que foi a sua praxis naquele dia nefasto. A doutrina, o catecismo e até o vade mécum do jornalista foi ferido e em todos os princípios de aprendizagem de um comunicador. Todas as tônicas informativas ao estudante referem-se à dignidade e à verdade interpretativa, análise técnica e análise do discurso. Não há como fugir desse parâmetro. O que há é que os regimes administrativos, eximidos desta faculdade, esquecem de exigir cumprimento da doutrina, incluindo esses critérios às normas fundamentais de comportamento na empresa. É preciso compreender que há liberdade de expressão e do pensamento, longe de qualquer cerceamento de liberdade, mas até as regras só subsistem porque estão dentro de parâmetros pré-estabelecidos. É justamente por esse fato que exemplifica-se e justifica-se que a profissão de jornalista depende de conhecimento técnico específico. Não se deve correr riscos escrevendo ou falando sem os fundamentos doutrinários e sem as fantásticas lições exemplificadoras e cheias de experiências a evitar efeitos devastadores pela má notícia ou má informação.
No nosso País, somente depois da década de 1920, com início da vulgarização do saber e com os incentivos de vários cientistas, como Miguel Ozório de Almeida (Fisiologista – 1890/1953) e o impulso da iniciação da disseminação científica, surgiu a clarividente possibilidade de se criar um estado de espírito tal mais compreensivo sobre os fatos. A clareza das informações veio com a divulgação da ciência em larga escala. Não poderíamos deixar de citar neste exato momento o cientista Oswaldo Cruz que exemplificou seus conhecimentos através das ciências exatas e mostrou que sem o profundo interesse de todos e estudos constantes sobre as fundamentações, não seria possível extinguir, por exemplo, a febre amarela.
A disseminação científica em nosso meio preparou a mentalidade coletiva de certa forma fazendo com que a antiga idéia de conhecimentos isolados tivesse maior progressão. Assim, cada vez mais tivemos necessidade de avançar em conhecimentos. A partir daí, as comunidades científicas afloraram a ponto de iniciar movimentos organizados e até efetivar a reconstrução e criação de novas instituições científicas. Foi bem aceita a divulgação da expressão divulgação científica em nosso meio a partir dos anos de 1970/1980.
Hoje todas as comunidades estruturadas vivem sob alerta permanente a defender não só o presente como o futuro. É bom lembrar que a fundamentação dos fatos em relação ao conhecimento é obrigatória. Quem “não conhece o passado não entende o presente e não saberá planejar o futuro”.
A fundamentação da notícia
No mundo inteiro em todos os quadrantes da terra, nas áreas do conhecimento humano sabe-se que o único método de menor custo, mais fácil e promissor de informar ao grande público é lançando mão dos ingredientes do conhecimento e da compreensão. No rádio, na Internet, na televisão e nos jornais deve-se adicionar ainda a dose de inteligência e de gregarismo. Ao escrever é necessário associar interesse e experiência, fundamentação, transparência e legitimidade. Esses predicados da comunicação, hoje tão necessários nos conteúdos das notícias e informações, evitam incompreensãoes e digladiações no entendimento de quem quer que seja. Este, o jornalismo científico, onde a notícia e a informação concebem as substâncias ideais de seus conteúdos. As legítimas comunicações assentadas com esses parâmetros têm garantrias no direito e na razão do jornalismo científico.
É preciso conceber que esta função de escrever textos para livros, rádio, jornal, televisão, Internet, etc. com a intenção de estabelecer notícias, informações ou qualquer tipo de conteúdo, serve a multidões e é capaz de formar opinião entre todas as comunidades. Esse, o cuidado impressindível pela formação acadêmica do jornalista. O jornalista é voltado para os direitos e as necesidades da sociedade, pois é entendendo profundamente os fundamentos e as aplicações dos feitos sociais que ele atinge a síntese de todas as ações que devem ser praticadas em busca de uma sociedade justa e inteiramente democrática.
Hoje em jornalismo reconhecemos ser a palavra escrita, ainda, o meio mais eficaz para transmitir informações, notícias e todo e qualquer conteúdo. Mas com transparência, sem ineditismo, sem conteúdos mirabolantes, com regras doutrinárias. Só a exatidão de conteúdos, aliada a explicação, revela o fato em si, como aquisição para todas as s

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