O Trabalho como Valor Social

terça-feira, 17 de novembro de 2009



O gregarismo e a comunicação são as bases fundamentais para a conscientização do conhecimento que viabiliza e potencializa instrumentos capazes de alcançar as estratégias sociais. É através de estudos adequados que se criam ações à realidade para obter o perfil do bem estar de cada comunidade. Discernir e enfatizar essas políticas é lançar mão dos recursos necessários ao combate a violência embutido em nosso modelo econômico e social. Precisa-se reduzir a desigualdade que agrega a multidão de excluídos. Cultiva-se a idéia de coisa simples e que nunca haverá de mudar. É justamente neste momento em que se estabelece a necessidade de parceiros para identificar oportunidades para todos.

A criança em primeiro plano
Vamos tentar nos aproximar primeiramente da criança. Mais precisamente do cérebro de um recém nascido. Avivando a nossa memória, sabemos hoje que a tecnologia tem nos fornecido avanços impressionantes. Um deles é a certeza da rapidez de comunicação entre os neurônios, mesmo em tenro período de gestação de uma criança. A proporção que ela cresce os neurônios se organizam de tal forma que são capazes até de identificar situações especializadas. Um bebê pode formar milhares de coneções em seu “cérebro emocional” a cada momento de sua vida. A partir desse instante toda e qualquer emoção terá identificação e registro em qualquer nível de vida. Conforme o modelo de estresse positivo e negativo o mesmo será regulado ou modificado para equilíbrio das coneções. O cerceamento ou liberdade dessas coneções será motivo, inclusive, para reprogramação dos mecanismos naturais do cérebro, que mais tarde se apresentarão visivelmente como modificados. Portanto, sabemos que tudo que se faz por uma criança repercute inevitavelmente em seu modo de agir, ver e sentir. É explicável cada passo dos primeiros anos de vida porque eles nos conduzem à realidade. Se é assim, justo será também não podermos neglicenciar a educação infantil em nenhuma hipótese. É preciso exergar a grandeza da escola de forma integral. Tudo que aprendemos com pouca idade repercute mais adiante de forma ampliada e clara a ponto de influir severamente em nosso interior.

Relacionamentos se firmam
Aos três anos de idade o cérebro está quase completo, mas a sua arquitetura está preparada para detectar qualquer nível de estresse. A partir daí todo o sistema regula as emoções para a vida. As pesquisas mostram que a criança quando bem estimulada no início potencializa todas as qualidades naturais com indicadores de bom rendimento escolar e progresso, no discernimento de suas futuras qualidades profissionais. Comprovam as pesquisas, no mundo inteiro, a veracidade e repercussões na infância. No Estado de Michigan, em Ypsilanti, (High/Scopy Perry), por exemplo, o futuro de centenas de crianças sem recursos comprovaram completo desenvolvimento em todos os ramos necessários à vida adulta quando tratadas com dignidade. Somente a partir desse prisma reconhece-se que a questão da criança é uma prioridade de fundamental importância. As políticas públicas precisam oferecer mais sustentabilidade nas escolas para se ter início de vida mais saudável e enriquecedor para as populações de baixa renda. Compreender essa necessidade é garantir vida melhor em todos os momentos de uma existência.

A Carta Magna auxilia
Os principais desafios na nova gestão pública brasileira estão centrados em planejamentos de diferentes níveis para exemplicifar, permanentemente, métodos novos de esclarecimento pela necessidade de mudar e acompanhar a globalização. A Reforma Constitucional brasileira se deu a partir de 1988 – A própria Constituição criou a Reforma Gerencial. Assim, foi criado o princípio da eficiência como ponto básico. A partir daí os direitos fundamentais do trabalhador garantiram sobremaneira todos os direitos sociais. Com os planejamentos surgiram a gestão participativa, a valorizaççao do trabalhador, a gestão pró-ativa e a clareza de ações.

Qualquer paradigma sobre o enfrentamento do jovem trabalhador brasileiro hoje, remete à Constituição Brasileira que teve a feliz idéia de contemplar sob todos os aspectos o trabalhador. A Carta Magna assegura ao trabalhador todos os direitos fundamentais, a profissionalização e a CLT. Ainda está em estudos as complementações dos novos direitos do trabalhador jovem baseados e fundamentados nos aspectos novos das necessidades da atualidade. Aos dezesseis anos o trabalhador brasileiro pode iniciar a sua vida no mundo do trabalho, conforme a Constituição Brasileira com todos os direitos garantidos.

Se o jovem é capaz de dominar os conhecimentos básicos através da orientação correta, da disciplina e do saber gregário, certamente ele discernirá o seu futuro social e saberá exigir de si coragem suficiente para adquirir experiência e compreender como e por que ingressar no futuro. É por isso que a formação inicial de um jovem na escola pública deve ser efetivada em escolas com gestores em niveis sustentáveis e com a capacitação necessária para este desempenho.

Trabalho do jovem
É preciso compreender em primeiro plano que as pessoas precisam ser informadas, preparadas, orientadas antes de ingressar no mundo do trabalho. No trabalho o pretendente deve valorizar as suas intenções permanentemente, ter bons propósitos nas tarefas, ser responsável. Primeiro é preciso habilitar-se para a função a desempenhar, em seguida estar alerta. Principalmente os jovens, eles não conhecem e nem percebem, o que é natural, que para iniciar qualquer atividade é preciso cuidar de mecanismos de gerenciamento integral daquilo que vai fazer. É necessário que se estabeleça uma grade de acontecimentos item por item para serem cumpridos. Onde? No início do seu trabalho. Está provado que é mais fácil e menos dispendioso para o Governo manter escolas dignas, que manter o trabalhador numa alienação constante para o resto da vida. As escolas e todos os alunos devem ser bem cuidados a fim de que os que estudam e compreendem possam chegar a idade adulta com saúde social e capaz de bem desenvolver-se no emprego.

Ações permanentes
Tudo no mundo do trabalho faz parte de uma ação organizada sistematicamente. É preciso ativar os orientadores iniciais para que todos os recursos humanos sejam praticados e alcançados. Todos precisamos saber que o seu valor social é de fundamental importância nesta hora. Valor social é olhar para cima, com dignidade, com responsabilidade; mas só exerce esta ação quem tem boa orientação, quem tem as ferramentas na mão. Aquilo que se refere a disciplina e comportamento em relação ao ambiente que vai enfrentar. Não só em gestão pública, mas em todas as organizações é preciso ter valor social alto, olhar as pessoas nos olhos, conduzir-se em todos os ambientes com uma postura sociável, agradável, educado, em consonância com aquilo que você deseja. Todos devem perceber que você sabe o que quer. Se você fica perdido e desorganizado, além de solitário, seu valor social esfria. Trabalhe com interatividade. Aprenda a comunicar-se com todos pelo nome, saiba cumprimentar na hora certa, circule confiante entre todos, saiba fazer indagações corretas, garanta que todos ao seu redor fiquem satisfeitos, crie relacionamentos. Faça tudo que puder para ter uma vida de trabalho feliz entre todos. Ame o seu trabalho.

Organize-se de forma consciente
Ao seguir o seu caminho dentro de uma instituição, após completar a sua análise investigativa sobre o desenvolvimento do seu trabalho, programe-se e crie um rumo a seguir e persigua-o obstinadamente. Determine valores em termos de missão, objetivos, estrátégias a abraçar, metas e ações a cumprir sem esquecer de planejar também os recursos a serem utilizados e o domínios de atuação. Seja ágil, comunicativo, faça tudo para agreguar a consciência coletiva, planeje cada dia de atuação. Todas essas estratégias certamente o levarão a concluir qual a sua missão no trabalho e enfim, qual a sua razão de estar presente na empresa.

Dia-a-dia na Empresa
O homem de vidro, o homem transparente, gestão transparente, inteligência emocional. Todas essas expressões fazem parte hoje como valor social de uma empresa. A corporação moderna deixa de lado as evidências de Fayol e Ford, que dignificavam a fabricação em série, as quantidades. Quanto mais fabrica-se, mais lucro se tem, diziam. Hoje, é claro, corre-se atrás do lucro mas de forma completamente diferente. Hoje é preciso racionalizar e pontencializar o consumo da força de trabalho, reorganizando todos os elementos subjetivos e flexibilizando os componentes a exigir do trabalhador, convenhamos, maior nível de qualificação. Assim sendo, é possível novos postos de trabalho, tudo em razão da farta introdução das novas tecnologias integrantes do processo produtivo e logicamente, com a participação dos valores sociais o trabalhador pôde abraçar delineamentos de trabalho totalmente favoráveis ao seu bem estar e, por conseqüência, a visivel melhora da performance da produção. A valorização do trabalhador hoje é ponto fundamental na administração central. E certamente o objetivo de maior alcance não poderia ser outro senão os elementos que favorecem a saúde do trabalhador. O trabalhador saudável, intelectualmente e fisicamente, progride mais junto com os seus valores, avança e cresce associado com todas as tecnologias ao seu alcance.

Está assentado aí, a importância da valorização da educação infantil e os seus apoiamentos integrantes e participativos à vida inteira. Se todas as tecnologias do mundo estão ao alcance do homem para que ele possa usufruir de forma mais produtiva, o homem tem que está preparado para recebê-la através dos seus conhecimentos e todos os recursos que importam. Esse o grande valor que o homem adquire com as ações de responsabilidade social, da ética e da transparência. Assim é que deve ser construído o bem estar do trabalhador com sua imagem repleta de valores sociais.

Qualidade de vida
Alcançar a qualidade de vida nas corporações é o grande anseio do ser humano. Busca-se tudo que pode para proporcionar maior bem estar e o equilíbrio físico, psíquico e social, ou até uma regra para se obter uma vida mais satisfatória. Qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde, é um “conjunto de percepções individuais de vida no contexto dos sistemas de cultura e de valores em que vivem, e em relação a suas metas, expectativas, padrões e preocupações”. E o que significa tudo isto? Significa que o estabelecimento e implantação de “programas de saúde seguem a ciência e a arte de ajudar cientificamente as pessoas a modificar o seu estilo de vida em direção a um ótimo estado de saúde, sendo esta compreendida como o balanço entre saúde física, emocional, mental, social e espiritual”, segundo do American Journal, 1989. O trabalho como valor social só é possível associado aos propósitos dos programas de qualidade de vida ou promoção de saúde nas organizações, uma vez que utiliza-se esse método “para encorajar e apoiar hábitos e estilos de vida que promovam saúde e bem estar entre todos os funcionários e famílias durante a sua vida profissional”. Esses, os grandes paradigmas a serem desmembrados na intenção da necessidade de se agregar a si, o máximo possível de valores sociais para se ter desenvolvimento integral no trabalho.

Planejamento, arquivo e obras consultadas:
a. Direitos Humanos – Senado Fedral – SSETEC – Descrição de conteúdo: Abordagem dos direitos do homem nos tempos modernos incluindo a Declaração Universal dos Direitos do Homem, normas e legislação brasileira, bem como artigos vinculados.

b. Constituição brasileira – Senado Federal SSETEC – Descrição de conteúdo: Constituição e alterações – Emendas introduzidas.

c. Monografias da UFMG E UFC. – Descrição de conteúdo- Progamas de incentivo do ser humano

d. Progamas de Gestão Pública de cursos da UFC.

e. Trabalhos publicados sobre caracteristicas do Valor Social na empresa.

Autor: Roberto Cunha Lima

Fonte da foto:
Farmácia, Comunicação e Saúde na Luta

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